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Estado de Minas

Cen�rio para empresas ser� dif�cil em 2015, diz a Fitch

O modelo econ�mico impulsionado pelo cr�dito, visado pelo atual governo, est� perdendo for�a, disse a ag�ncia, ao ressaltar as d�vidas das fam�lias


postado em 27/10/2014 14:49 / atualizado em 27/10/2014 15:09

A ag�ncia de classifica��o de riscos Fitch afirmou nesta segunda-feira, que a reelei��o da presidente Dilma Rousseff n�o muda a proje��o de condi��es dif�ceis para empresas brasileiras em 2015. "Os problemas sist�micos, como a infla��o e um sistema fiscal excessivamente complexo e ineficiente, v�o continuar a prejudicar os fluxos de caixa das empresas", disse a ag�ncia. A demanda dom�stica deve permanecer fraca � medida que a confian�a das empresas e dos consumidores n�o deve se recuperar de forma significativa.

"Esses desafios, al�m do enfraquecimento dos pre�os das commodities, dever� conduzir ao aumento da alavancagem das empresas e um vi�s em dire��o a a��es negativas de rating durante 2015", disse.

Para a Fitch, investimentos que possam eliminar gargalos de log�stica ser�o cruciais para acelerar o crescimento econ�mico. A ag�ncia afirmou que sinais claros de um n�vel reduzido de envolvimento estatal no setor privado durante o segundo mandato de Dilma devem ser importantes para melhorar a confian�a das empresas e retomar os investimentos.



"Progresso cont�nuo em atrair capital privado para grandes projetos de infraestrutura ser� um componente crucial para restaurar a qualidade de cr�dito de empresas brasileiras para al�m de 2015", disse.

O modelo econ�mico impulsionado pelo cr�dito, visado pelo atual governo, est� perdendo for�a, disse a ag�ncia, ao ressaltar as d�vidas das fam�lias. A Fitch tamb�m afirmou que o real provavelmente n�o vai se enfraquecer o suficiente em 2015 para melhorar a rentabilidade dos exportadores e agir como uma barreira de importa��o em setores desprotegidos. "Os exportadores perderam competitividade contra seus pares globais durante a �ltima d�cada, devido � alta infla��o que elevou os custos".

"A valoriza��o da moeda tamb�m aumentou as dificuldades. Empresas como a Vale, que tem uma vantagem competitiva a n�vel mundial devido ao alto teor de ferro de seu min�rio, e a Fibria, que � um produtor de baixo custo de celulose de mercado devido ao r�pido crescimento das �rvores de eucalipto, foram capazes de manter a sua posi��o de neg�cios forte. Em setores como siderurgia, os brasileiros j� n�o t�m uma presen�a forte e agora olham para o governo para limitar as importa��es atrav�s de tarifas".

A��es de rating

Durante 2015, quase 15% das 82 empresas avaliadas pela Fitch provavelmente enfrentar�o uma a��o de rating. O vi�s deve ser fortemente negativo, disse a ag�ncia, ao acrescentar que rebaixamentos poderiam superar eleva��es em uma propor��o de mais de 2 para 1. "Empresas dos setores de energia el�trica, assim como aquelas na ind�stria de a��car e etanol, s�o os mais vulner�veis a a��es de rating negativas", disse.

Produtores de min�rio de ferro e celulose enfrentar�o fracas condi��es do mercado externo devido a excesso de oferta, mas n�o devem ser rebaixados, uma vez que suas posi��es de custos lhes permitem continuar a gerar fluxo de caixa positivo. O setor de prote�na se destaca como uma �rea que poderia ter mais a��es de rating positivas do que negativas. Os baixos pre�os dos gr�os e demanda crescente por prote�nas devem continuar em 2015. Os balan�os devem se fortalecer devido ao forte desempenho operacional, afirmou.

Para a maioria das empresas o risco de rolagem � muito baixo em 2015 e os saldos de caixa permanecem elevados em rela��o �s obriga��es de d�vida de curto prazo. A CSN e a Petrobras s�o as �nicas empresas com d�vida estrangeira de mercados de capital com vencimento em 2015. O cronograma de amortiza��o da d�vida estrangeira ganha intensidade durante 2016, quando t�tulos vencem para Camargo Correa, Ceagro, JBS, Marfrig, Oi, Petrobras, Sabesp e Vale.

Fluxos de caixa das empresas n�o dever�o se expandir substancialmente devido ao crescimento lento das receitas, afirmou a ag�ncia. Por isso, reduzir investimento operacional e controlar custos ser�o iniciativas corporativas importantes na aus�ncia de receitas crescentes.

O controle de custos ser� crucial para evitar rebaixamentos de rating em 2015, uma vez que a infla��o dever� se manter acima de 6% e desemprego dever� ficar em 5%, o que resulta em um mercado de trabalho restrito, afirmou.

"O racionamento de energia � um risco perif�rico que poderia acelerar o n�vel de a��es de rating negativas", o que pode ser evitado se as chuvas retornarem aos n�veis hist�ricos entre novembro e abril. O reabastecimento de reservat�rios mais antigos deve levar de dois a tr�s anos. Aqueles constru�dos na �ltima d�cada t�m muito menos capacidade e poderiam encher mais r�pido.


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