O n�mero de registros de apartamentos em Belo Horizonte foi de 11.454, no primeiro semestre deste ano, o que representa 77% dos neg�cios imobili�rios da capital mineira. De acordo com pesquisa realizada pela CMI/Secovi-MG e pelo Instituto de Pesquisas Econ�micas e Administrativas da UFMG (Ipead), com base nas emiss�es do Imposto sobre Transmiss�o de Bens Im�veis (ITBI) do per�odo, o n�mero � 3% inferior ao registrado no ano passado, quando foram realizadas 11.765 transa��es. De acordo com Otimar Bicalho, presidente da CMI/Secovi-MG, "se a queda n�o reflete o volume total, � porque essa transfer�ncia para o usado ocorreu”.
Em rela��o � arrecada��o do ITBI em BH, que atualmente � de 2,5%, calculado sobre todas as escrituras lavradas (vendas totais de im�veis), o valor obteve um acr�scimo de 11,26% em 2014 - R$ 5,10 bilh�es em neg�cios - na compara��o com o mesmo per�odo de 2013 - R$ 4,58 bilh�es em neg�cios.
Ainda segundo Otimar Bicalho, "a quantidade de neg�cios ocorrida est� muito equilibrada entre este ano e 2013. A manuten��o desse n�mero sinaliza que houve uma transfer�ncia do comprador, que optou pela compra do im�vel usado, uma vez que as imobili�rias t�m registrado queda nos neg�cios com apartamentos novos".
A �rea m�dia dos apartamentos, em 2014, foi de 125 metros quadrados, enquanto em 2013 era de 123 metros quadrados. “Essa varia��o � quase desprez�vel, o que mant�m nossa an�lise e ratifica que estamos comparando im�veis semelhantes”, acrescenta Bicalho.
J� o valor m�dio dos apartamentos registrados na capital nos sete primeiros meses do ano foi de R$ 445.421, o que representa um acr�scimo de 14,3% no comparativo com 2013, quando foi de R$ 389.738 - valor referente ao apurado at� julho. Em dezembro do ano passado, a m�dia foi de R$ 407 mil, conforme divulgado em an�lises anteriores.
“Como o mercado imobili�rio n�o percebeu uma varia��o positiva nas vendas de apartamentos, podemos, ent�o, concluir que houve um aumento no c�lculo do ITBI. Vale ainda ressaltar que, por ocasi�o da venda de um apartamento usado, a escritura � lavrada quase que sem defasagem de prazo entre o neg�cio e o pagamento do ITBI, diferentemente do neg�cio com o apartamento novo, que muitas vezes � negociado na planta ou no per�odo de constru��o”, pontua Otimar Bicalho.