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Estado de Minas

Em Ata do Copom, BC sinaliza que TJLP pode subir


postado em 11/12/2014 13:31 / atualizado em 11/12/2014 14:46

O Banco Central acabou indiretamente antecipando que medidas para a redu��o do custo dos subs�dios das opera��es de empr�stimos do Tesouro Nacional aos bancos p�blicos ser�o tomadas pelo governo da presidente Dilma Rousseff. Pela primeira vez, na ata do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) divulgada nesta quinta-feira, o BC atribuiu como "alta probabilidade" que a��es nessa dire��o sejam implementadas para a pol�tica monet�ria.

Com a inclus�o desse cen�rio na ata, o BC refor�a a necessidade dessas medidas para ajudar no processo de combate � alta da infla��o, que ainda vai subir em 2015 antes de entrar num per�odo de longo decl�nio para convergir para o centro da meta de 4,5% em 2016, na previs�o do pr�prio BC.


Com a antecipa��o de medidas, o presidente do BC, Alexandre Tombini, e seus diretores refor�aram tamb�m o discurso do futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, da necessidade de redu��o do custo dos subs�dios das opera��es de empr�stimos do Tesouro ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) e outros bancos p�blicos. At� agora, o BC apenas fazia recomenda��es de que iniciativas para moderar a concess�o de subs�dios por interm�dio de opera��es de cr�dito eram oportunas.

O aumento desses subs�dios refletiu n�o s� a eleva��o do volume de opera��es de empr�stimos, mas tamb�m a alta dos juros. A eleva��o da taxa Selic pelo BC pressiona ainda mais os custos com o alargamento do diferencial entre o custo de capta��o do Tesouro Nacional no mercado financeiro e a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). A TJLP � a taxa que o BNDES e os demais bancos p�blicos remuneram o Tesouro por esses empr�stimos. S� em 2015 a previs�o � de um custo de R$ 30 bilh�es para o governo com o impacto dos subs�dios nas contas p�blicas.

A sinaliza��o do BC na dire��o de redu��o dos subs�dios alimenta a expectativa do mercado financeiro de que o governo pode iniciar o processo de eleva��o da TJLP como uma medida parafiscal para ajudar a melhorar as contas p�blicas e, de quebra, o combate da infla��o. Al�m de Levy, o futuro ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, tamb�m defende uma eleva��o gradual da TJLP. A decis�o sobre a TJLP que vai vigorar no primeiro trimestre de 2015 ocorrer� na pr�xima reuni�o do Conselho Monet�rio Nacional (CMN), marcada para o dia 18.


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