O consumidor vai come�ar o ano pagando mais pela energia el�trica. A Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel) fixou a bandeira vermelha em janeiro, o que significa um acr�scimo de R$ 3 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos – exceto para os estados do Amazonas, Amap� e Roraima, que n�o s�o interligadas ao sistema nacional. A informa��o foi divulgada pelo �rg�o nesta sexta-feira.
As bandeiras passam a valer a partir de 1º de janeiro em todos os estados onde vigoram e representar� uma cobran�a extra na conta de luz pelo uso de energia de termel�tricas pelas distribuidoras. As empresas devem arrecadar at� R$ 800 milh�es a mais j� no pr�ximo m�s.
No primeiro m�s, a cobran�a ser� feita proporcionalmente ao dia do fechamento da fatura de cada cliente. Para as contas de luz com fechamento previsto para 10 de janeiro, ser� cobrada a bandeira tarif�ria apenas sobre os dez dias de janeiro. Os demais 20 dias referentes a dezembro vir�o com o valor normal.
A bandeira vermelha j� era esperada pelo setor para o come�o do ano, uma vez que os reservat�rios das usinas hidrel�tricas ainda est�o longe do ideal e o sistema continua dependente da energia t�rmica, mais cara. Afora uma bandeira amarela para a Regi�o Sul em julho deste ano, todas as "bandeiradas" no Brasil foram vermelhas desde fevereiro de 2014, significando que o custo da eletricidade permaneceu em seu patamar mais elevado durante todo o ano.
O modelo de bandeiras tarif�rias vigorou durante todo o per�odo apenas de forma educativa, sem significar de fato repasse de custo aos consumidores. Em janeiro deste ano, todas as regi�es estavam no sinal amarelo. Os consumidores foram informados m�s a m�s, em mensagens nas contas de luz, sobre a situa��o do pre�o da energia no mercado nacional. A partir de 2015, no caso da bandeira amarela, a taxa extra ser� de R$ 1,50 a cada 100/kwh. Na bandeira vermelha, esse adicional dobra, para R$ 3 por 100/kWh. Na bandeira verde n�o h� qualquer altera��o.
O consumo m�dio do brasileiro � de 163 kWh por resid�ncia, segundo a Empresa de Pesquisa Energ�tica (EPE), e a tarifa m�dia do consumidor residencial, de acordo com a Aneel, � de R$ 400 por MWh. Assim, uma conta de R$ 65,20 subiria para R$ 67,65 na bandeira amarela e para R$ 70,09 no caso da bandeira vermelha.
Os valores parecem pouco significativos individualmente. Mas, considerando o universo de 74 milh�es de unidades consumidoras no Pa�s, em um m�s de bandeira amarela, as empresas recolher�o R$ 400 milh�es a mais em todo o Brasil, valor que chegar� a R$ 800 masamento deixar� de existir. (Com ag�ncias)