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Estado de Minas

Novo ministro da Fazenda diz que 'apenas trabalho cria riquezas'

Levy disse que esse equil�brio fiscal � indispens�vel para continuar no caminho j� iniciado e � a chave para a confian�a e o cr�dito


postado em 05/01/2015 16:37 / atualizado em 05/01/2015 19:05

O novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, enfatizou nesta segunda-feira, a import�ncia do mercado de trabalho para o crescimento econ�mico. "Apenas o trabalho pode criar riquezas", salientou. De acordo com ele, haver� um esfor�o de reequilibrar as contas p�blicas do governo de forma "duradoura, se n�o, permanente".

Levy comentou, assim como a presidente Dilma Rousseff em seu discurso de posse, que a reforma foi o tema mais evocado em 2014. Ele salientou, por�m, que o sucesso de sua empreitada vir� do trabalho conjunto com outros minist�rios, como o Planejamento, Agricultura, Desenvolvimento, Trabalho, Rela��es Exteriores e "muito especialmente" com o Congresso Nacional.


Levy iniciou seu discurso na solenidade de transmiss�o de cargo agradecendo a confian�a que a presidente Dilma depositou nele e os votos de sucesso que recebeu de amigos e desconhecidos. "Procurarei corresponder", afirmou. Levy destacou como prova de maturidade da democracia brasileira ao ver que grande maioria da popula��o concorda ser imperativo o compromisso fiscal. Segundo ele, esse compromisso fiscal nem sempre � f�cil, considerando as demandas leg�timas da sociedade.

Levy disse que esse equil�brio fiscal � indispens�vel para continuar no caminho j� iniciado e � a chave para a confian�a e o cr�dito. Ele afirmou que o Brasil tem condi��es de fazer o equil�brio fiscal que, segundo o ministro, dar� tranquilidade para o empres�rio tomar risco e investir e permitir� iniciar um novo ciclo de crescimento.

"O equil�brio fiscal em 2015 e o cumprimento das metas em 2016 e 2017, conforme previsto na LDO, ser�o fundamento de novo ciclo de crescimento", afirmou. Ele tamb�m destacou a estabiliza��o monet�ria, sob a eficaz vigil�ncia do Banco Central. Segundo Levy, a responsabilidade fiscal exercida na primeira d�cada dos anos 2000 foi importante para inclus�o social e para permitir conduzir uma pol�tica antic�clica eficaz ap�s a crise global de 2008, em sintonia com o G-20.

Levy tamb�m criticou o sistema patrimonialista e falou em um "basta" ao sistema. "� a pior privatiza��o da coisa p�blica", disse. O ministro disse que ser� preciso determina��o e humildade para vencer os obst�culos. Levy afirmou que � preciso permitir que os ganhos de trabalho se consolidem e que a inclus�o social prossiga.

Godoy

Levy indicou para a secretaria-executiva Tarc�sio Godoy, que atualmente � diretor da �rea de seguros do Bradesco. Para o Tesouro Nacional, Levy indicou Marcelo Saintive Barbosa, que foi j� foi secret�rio de Acompanhamento Econ�mico do Minist�rio da Fazenda. Para a Secretaria de Pol�tica Econ�mica, o indicado foi Afonso Arinos de Melo Franco Neto. Para a Receita Federal, foi indicado Jorge Rachid. Levy manteve Pablo Fonseca na Secretaria de Acompanhamento Econ�mico e Adriana Queiroz na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Na Secretaria de Assuntos Internacionais, o indicado foi Luiz Baldu�no. Para o Carf, tribunal administrativo do Fisco, foi indicado o atual secret�rio da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto.

Meirelles

O ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou que o discurso de posse de Levy, focado na busca por maior disciplina fiscal, "veio na dire��o correta". Em r�pido coment�rio, Meirelles afirmou: "Est� na dire��o correta. Agora � implementar, n�? Mas veio na dire��o correta. Muito bom. Vamos ver como ser�", disse Meirelles. Meirelles presidiu o BC entre janeiro de 2003 e dezembro de 2010. (Colaborou Jo�o Villaverde)


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