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Estado de Minas

Levy diz que realinhamento de pre�os administrados � prioridade

A economia brasileira, de acordo com ele, tem bons fundamentos e a nova equipe econ�mica est� disposta a enfrentar medidas necess�rias


postado em 05/01/2015 17:31 / atualizado em 05/01/2015 18:14

Uma das prioridades da pr�xima equipe econ�mica, de acordo com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, � o realinhamento entre pre�os relativos e administrados. Isso ser� importante, de acordo com ele, para ampliar a solidez do Tesouro Nacional e manter o permanente reconhecimento internacional da qualidade e do valor da d�vida p�blica. "Temos que agir com energia a�", disse ele, considerando que as a��es do governo muitas vezes balizam as escolhas do consumidor. "Que n�o haja d�vida de que a Fazenda est� preparada para apoiar o bom desenvolvimento da economia", afirmou.

De acordo com ele, n�o podem se enganar os agentes do governo que busquem guarida no "manto do Tesouro". Essa � uma atitude que n�o se espera para o pr�ximo governo, pois seria, segundo Levy, uma ilus�o que apenas frustraria a economia, cujos fundamentos s�o saud�veis. "Em quatro anos, nossa economia se transformar�", prometeu, dizendo que apresentar� medidas na �rea de oferta, com aumento da poupan�a. Ser� importante tamb�m, segundo Levy, o aumento da confian�a com vistas a preparar o terreno para o crescimento da economia e do emprego. O novo ministro citou tamb�m F�bio Barbosa, que foi secret�rio do Tesouro, como um exemplo.



Confian�a

Levy disse, ao fim de seu discurso, que mant�m a confian�a "neste momento". "Nunca antes na nossa hist�ria em per�odos democr�ticos tivemos maturidade para fazer corre��es antes que a crise se instalasse", considerou. A economia brasileira, de acordo com ele, tem bons fundamentos e a nova equipe econ�mica est� disposta a enfrentar medidas necess�rias. Ele prometeu trabalhar em busca de colocar o Brasil na rota do crescimento econ�mico e ter paci�ncia para trilhar esse caminho depois que ele for encontrado. "Os verdadeiros protagonistas das transforma��es s�o as pessoas comuns, que tomam decis�es baseadas na nossa sinaliza��es e na f� de que o Brasil vai crescer."

Levy afirmou ainda em seu discurso que arrancar os tra�os do patrimonialismo, como no desafio colocado no discurso da diploma��o da presidente Dilma, exigir� determina��o, persist�ncia e humildade para vencer os obst�culos. "Mas, essa coragem para avan�ar, fazer as mudan�as necess�rias, abrir� in�meras oportunidades para a nossa economia e para nossa popula��o. Ser� a forma de mais rapidamente aumentarmos a produtividade do nosso trabalhador, permitindo que os ganhos dos sal�rios obtidos at� aqui se consolidem e que a inclus�o social prossiga. Junto com o reequil�brio fiscal, esse avan�o ser� a chave, acredito, n�o mais contingente, do novo ciclo de crescimento que todos queremos", disse.

Levy disse tamb�m que a transpar�ncia e solidez das contas p�blicas, "a estabilidade regulat�ria, adaptativa, mas previs�vel", e o incentivo � concorr�ncia, interna e internacional, s�o os ingredientes para ampliar o n�mero dos que participam, em igualdade de oportunidades, na economia. "S�o os ingredientes para podermos mobilizar a poupan�a dom�stica e externa, de maneira a aumentar a nossa taxa de investimento e o n�mero de postos de trabalho, abrindo caminho, tamb�m atrav�s da inova��o, para ampliarmos nossa presen�a e vencermos no cen�rio mundial", disse.

Segundo ele, esses princ�pios guiar�o todas as a��es do Minist�rio da Fazenda nos pr�ximos anos. "Evidentemente, eles refletem uma grande confian�a na iniciativa e dinamismo das empresas, brasileiras e estrangeiras, que disputam o nosso mercado e se aventuram a exportar nossos bens e servi�os", afirmou.

Levy afirmou que a agricultura, o servi�o e a ind�stria saber�o reagir positivamente. "Mais ainda, essas clareza e estabilidade, ao diminu�rem os riscos e, portanto, os cuidados e defesas que empresas muitas vezes se veem compelidas a adotar, s�o poderosos instrumentos para diminuir pr�mios e margens, estimulando a oferta e diminuindo o receio da concorr�ncia, afastando o patrimonialismo e o que ele possa acenar como escape de seguran�a. Esses princ�pios tamb�m refletem a confian�a na capacidade da nossa for�a de trabalho e nas fam�lias brasileiras, j� que � bem sabido que apenas o trabalho pode gerar riqueza", continuou.

O ministro disse que esses compromissos se traduzir�o n�o s� no esfor�o de reequilibrar as contas p�blicas de forma duradoura, mas no di�logo com os agentes econ�micos, grandes e pequenos, empreendedores e empregados, para acelerar a retomada da nossa economia e efetuar as necess�rias reformas.


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