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Estado de Minas

Petrobras avalia reduzir pre�o de combust�veis para enfrentar concorr�ncia


postado em 06/01/2015 20:37 / atualizado em 06/01/2015 20:42

A Petrobras estuda reduzir os pre�os de combust�veis para evitar a concorr�ncia com outras distribuidoras. Fontes pr�ximas � companhia informaram que a petroleira tem calculado e analisado cen�rios poss�veis diante da movimenta��o de empresas interessadas em importar e revender combust�vel no Pa�s.

Com o baixo pre�o internacional do petr�leo, distribuidoras t�m se mobilizado para aproveitar o cen�rio dom�stico favor�vel e competir em pre�o com a estatal. At� o momento, entretanto, n�o h� uma decis�o final. O tema tem sido discutido entre diretores executivos da companhia, e tamb�m foi levado ao Conselho de Administra��o, embora uma decis�o dependa tamb�m do governo federal.

Para a Petrobras, a op��o de rebaixar os pre�os seria uma estrat�gia para "proteger a posi��o de mercado". "A Petrobras n�o pode manter o pre�o muito acima do mercado internacional por muito tempo pois j� tem empresas se movimentando, em termos de log�stica, para aproveitar a oportunidade de importa��o", informou uma fonte ligada � empresa.



Com a queda acumulada no pre�o internacional do petr�leo desde o in�cio de outubro, e ap�s o reajuste de combust�veis, em novembro, a gasolina vendida no Pa�s est� com pre�o at� 60% superior ao de mercados internacionais, como o do Golfo do M�xico. O diesel est� at� 40% mais caro, segundo c�lculos do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie).

Logo ap�s o reajuste, distribuidoras deram os primeiros sinais de que poderiam for�ar uma competi��o de pre�os com a estatal, importando combust�vel e repassando a diferen�a ao consumidor. Atualmente, a Petrobras, por meio da subsidi�ria BR Distribuidora, concentra uma fatia de cerca de 40% do mercado de distribui��o de combust�veis no Pa�s.

Na avalia��o do presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combust�veis e de Lubrificantes (Sindicom), Al�sio Vaz, ainda que a redu��o do pre�o seja confirmada, dificilmente haver� impacto para o consumidor final.

Isso porque a retomada da Contribui��o de Interven��o no Dom�nio Econ�mico (Cide) � tida como certa na nova pol�tica econ�mica do governo. O tributo foi zerado em 2012, para que a Petrobras pudesse reajustar os seus pre�os sem gerar impacto nos or�amentos das fam�lias e na infla��o.

"A Cide incide tanto para os combust�veis produzidos no pa�s quanto para produtos importados. Com a sua retomada e queda de pre�o na refinaria, pre�os internos e externos poderiam se equiparar e a arrecada��o do governo federal aumentaria", afirmou o representante das distribuidoras.

A redu��o dos pre�os dos combust�vel, entretanto, dificultaria a recupera��o do caixa da Petrobras. A companhia passou os �ltimos tr�s anos com uma grande defasagem no pre�o interno em rela��o ao mercado internacional, onde a cota��o do petr�leo se manteve por um longo per�odo acima de US$ 100. Ainda assim, ela represou reajustes para ajudar o governo a conter a infla��o.

Agora, com a cota��o por volta de US$ 50, a estatal tem conseguido recuperar o caixa. Esse f�lego ajuda a companhia a tocar suas opera��es em um momento de fragilidade, de constrangimento financeiro e dificuldade de acesso ao cr�dito, ap�s adiar duas vezes a publica��o do seu balan�o trimestral.

Pr�-sal

Nem mesmo a queda do pre�o do barril, no entanto, � capaz de abalar a inten��o da Petrobras de avan�ar sobre o pr�-sal. Em nota oficial, para afastar rumores de que o projeto � invi�vel, a estatal reiterou que at� com o barril a US$ 45 o pr�-sal � um bom neg�cio. Al�m disso, argumenta que os po�os est�o se mostrando altamente produtivos e que, junto com o petr�leo, caem tamb�m os custos de produtos e servi�os da ind�stria.


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