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Estado de Minas

Pa�s ainda apresenta elevado custo para investimento e exporta��es, diz novo ministro do MDIC


postado em 07/01/2015 17:19 / atualizado em 07/01/2015 17:59

O novo ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior (MDIC), Armando Monteiro Neto, iniciou seu discurso na cerim�nia de transmiss�o de cargo enfatizando que o Brasil tem marcantes avan�os a registrar. Ele comentou que a democracia consolidou-se nos �ltimos anos, que houve redu��o das desigualdades sociais, que o Pa�s foi capaz de manter uma taxa baixa de desemprego e que as pol�ticas sociais s�o refer�ncia mundial. "Mas o Brasil ainda tem elevados custos, com sistema tribut�rio complexo, que onera investimentos e exporta��es", contrap�s.

Monteiro Neto disse tamb�m que o Pa�s possui defici�ncia de capital humano e de infraestrutura. "Tudo isso desestimula os investimento nas atividades produtivas, reduz a produtividade e nos torna menos produtivos", citou. A aus�ncia de marcos legais, segundo ele, tamb�m torna o Pa�s menos competitivo e desestimulado.


Apesar desse tom cr�tico, o ministro salientou os progressos vistos por conta das atividades desenvolvidas no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. Ele mencionou, por exemplo, o Plano Brasil Maior - para a mitiga��o dessas insufici�ncias -, desonera��o da folha pagamento, Plano de Sustenta��o dos Investimentos (PSI), ag�ncia brasileira de fundos garantidores e amplia��o dos limites de enquadramento. Al�m disso, ele citou o Pronatec, a abertura de escolas t�cnicas e o maior acesso ao ensino superior.

O novo ministro ficou muito emocionado e chorou no in�cio do discurso em cerim�nia de transmiss�o de cargo, no audit�rio do Banco Central. Ele falou sobre a aus�ncia do pai, que n�o foi ao evento por raz�es de sa�de, e agradeceu a presen�a da m�e. "Ela teve a oportunidade ao longo da vida de ser contempor�nea de tr�s gera��es de posses", disse, citando o av�, Agamenon Magalh�es, que foi ministro do Trabalho e da Justi�a; o pai, Armando Monteiro Filho, que foi ministro da Agricultura; e ele pr�prio.

Armando Monteiro agradeceu primeiramente � presidente Dilma Rousseff e em seguida aos ex-ministros Mauro Borges e Fernando Pimentel. Monteiro brincou, ainda, que o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, n�o cobrou aluguel pelo empr�stimo do audit�rio do �rg�o para a realiza��o da cerim�nia. O novo ministro tamb�m citou os ministros presentes, um a um. Entre eles, est�o o da Fazenda, Joaquim Levy, o do Planejamento, Nelson Barbosa, o de Minas e Energia, Eduardo Braga, o do Trabalho, Manoel Dias, e o da Previd�ncia, Carlos Gabas.

Reequil�brio macroecon�mico

Monteiro Neto disse ainda que o governo Dilma se reinaugura com o compromisso de dar respostas a novos desafios, em busca do reequil�brio macroecon�mico. Segundo ele, o desenvolvimento de pol�ticas fiscal, monet�ria e cambial constitui precondi��o para o fortalecimento da confian�a dos agentes econ�micos.

O novo ministro enfatizou que a tarefa est� a cargo da equipe econ�mica e citou nominalmente o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e os ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, e da Fazenda, Joaquim Levy. "Para essa tarefa n�o faltar� solidariedade de todo o governo", previu.

Na avalia��o do ministro, os benef�cios dessas conquistas ser�o a maior previsibilidade e a estabilidade macroecon�mica, com cria��o, ao final, de acordo com ele, de um cen�rio mais promissor. "O objetivo central de qualquer pol�tica econ�mica � o crescimento", disse.

Commodities x bens manufaturados

Monteiro Neto afirmou tamb�m que � falsa a contraposi��o entre commodities e bens manufaturados e argumentou que o Brasil tem que ser competitivo nas duas �reas. "O MDIC vai cada vez mais valorizar o setor de com�rcio e servi�os", disse.

"� sempre importante olhar o agroneg�cio e sua contribui��o ao financiamento externo do Pa�s. Precisamos ampliar e diversificar o acesso e as prefer�ncias brasileiras a novos mercados, assim como aumentar a agrega��o de valor das exporta��es desses setores. S�o estrat�gias fundamentais contra a volatilidade dos pre�os internacionais".

Monteiro tamb�m disse que � necess�rio lembrar do "tamanho" do setor terci�rio e da sua capacidade de gerar emprego. "Esse setor � tamb�m fundamental para fortalecimento do com�rcio exterior do Pa�s, nas �reas de seguro, log�stica, design", afirmou.


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