
Ele citou as reformas em benef�cios trabalhistas e previdenci�rios encaminhadas ao Congresso e que devem trazer uma economia de R$ 18 bilh�es este ano. "Essas distor��es geram disp�ndios e acabam com a capacidade de incluir outros direitos", justificou. "N�o � proporcional renda vital�cia para quem tem condi��es de trabalhar", disse.
Levy afirmou que o governo far� eventualmente alguns ajustes na �rea tribut�ria. No entanto, afirmou que eventual aumento de imposto ser� compat�vel com o aumento da poupan�a nacional e com o impacto nas decis�es das fam�lias. Segundo ele, eleva��o da carga tribut�ria tem que ter o m�nimo de impacto na atividade econ�mica e nas empresas. Levy afirmou que muitos jovens est�o optando pelo empreendedorismo e cabe ao governo criar as condi��es para esses neg�cios.
Segundo tempo
Levy fez uma compara��o do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff a um segundo tempo de jogo de futebol. "A gente vai acertar o jogo no segundo tempo para fazer uma analogia canhestra com o futebol. Precisamos sair do zero a zero e arrumar no segundo tempo para come�ar a fazer gol", disse. Levy tamb�m apresentou nesta ter�a-feira sua equipe de secret�rios.
"Estamos entrando no segundo tempo, com uma forma��o um pouco diferente para fazer gol e tamb�m para n�o levar gol", disse. Ainda fazendo analogia com o jogo de futebol, o ministro disse que vai ter mudan�as "no jeito de jogar". "Vai ser uma tarefa comum de governo e no minist�rio (da Fazenda) restabelecer a confian�a, tanto do capital dom�stico quanto do capital estrangeiro.
Ele disse que a atual equipe econ�mica ir� trabalhar em metas que deem condi��es para retomada da economia e para a gera��o de empregos em n�mero mais adequado. "Teremos um per�odo de ajuste" refor�ou. Segundo ele, resgatar a confian�a � importante para que os agentes econ�micos tenham condi��es de tomarem decis�es.
Ajuste
O ministro avaliou ainda que 2015 ser� muito diferente de 2014. "Ser� um ano de ajuste e de retomada do crescimento para a volta da confian�a. Queremos que as pessoas tomem risco", disse. Levy disse ter confian�a de que o mercado de capital vai reagir. "E haver� mudan�as no papel dos bancos p�blicos com a retomada do mercado de capitais", disse. O ministro afirmou que o governo pretende acertar v�rios aspectos de pol�tica do governo, como a quest�o das tarifas energ�ticas, para retomar a confian�a. "O rumo est� bastante claro e mostra a nossa disposi��o em enfrentar os problemas", disse.
Davos
O ministro da Fazenda disse que deve participar do F�rum Econ�mico Mundial, em Davos, e que levar� ao evento a mensagem de que "o Brasil � uma economia que tem grandes recursos e com mudan�as na sua pol�tica econ�mica". Acrescentou falando que o Pa�s � uma economia de mercado, em que a iniciativa privada "� quem toca a banda".
O ministro lembrou que o Brasil passa por um processo de transforma��o. "Temos uma gera��o nova, mais inserida na economia de mercado", disse. "� um Pa�s com maturidade pol�tica" completou. Finalizou dizendo que ir� mostrar um Brasil din�mico �gil e atento �s demandas da popula��o.
