Chup-chups alco�licos viram neg�cio lucrativo

Uma mania carnavalesca entre os frequentadores de blocos de rua virou op��o de neg�cio para dois irm�os. Sentados � beira da piscina em um dia de muito calor, a publicit�ria Bruna Dias, de 26 anos e o estudante de filosofia Gustavo Dias, de 24, arquitetaram uma marca de chup-chups alco�licos. Deu certo. Com cinco meses no ar, eles contabilizam a venda de cinco mil unidades somente em janeiro, com expectativa de triplicar o n�mero em fevereiro. Para tanto, a dupla de empres�rios conta apenas com a divulga��o nas redes sociais para ofertar os UaiChups, que tamb�m s�o distribu�dos em casas noturnas e botecos de Belo Horizonte.

"Quer�amos sentir o peso da marca e a possibilidade de ampliar o investimento feito. N�o investimos em m�dia impressa e outros tipos de interven��es publicit�rias para que n�o alcan��ssemos uma demanda que n�o pud�ssemos suprir. Hoje, estudamos a cria��o do site para aceitarmos encomendas online sem a necessidade de atendimento individual", diz Gustavo. "Estudamos tamb�m a parceria com outras duas casas de shows para o per�odo do carnaval. Entretanto, nosso foco s�o as pequenas entregas que garantem os rendimentos durante a semana", emenda.

Bruna conta que os pedidos s�o feitos pelo WhatsApp. "Primeiro caiu no gosto do p�blico jovem at� pela facilidade de consumo. Mas temos clientes fixos de 30 a 40 anos que sempre encomendam nos fins de semana. � um neg�cio lucrativo", afirma a jovem, sem revelar detalhes de faturamento. Segundo os irm�os, o investimento inicial foi de R$ 5 mil para a aquisi��o de equipamento de refrigera��o, mat�ria prima e aparato para a fabrica��o.

"No in�cio, os chup-chups eram produzidos artesanalmente na casa da vov� que sempre fez belos doces, licores e compotas. A partir de janeiro entretanto, demos um salto e alugamos um local para a produ��o mais cuidadosa, de acordo com as regras da Vigil�ncia Sanit�ria. O que nos impressionou foi a aceita��o r�pida do p�blico da capital. Acreditamos que a onda de calor e a nossa proximidade com os botecos aqui em Minas favoreceu o crescimento", conta.

O empres�rio afirma ainda que ele e a irm� n�o recorreram a qualquer tipo de consultoria por virem de experi�ncias empreendedoras anteriores. Ambos j� s�o s�cios em outros dois empreendimentos - uma empresa que presta servi�os de cerimonial e uma ag�ncia de comunica��o. "Trabalhamos muito para colocar a marca no mercado. O investimento foi pesado no in�cio sem o retorno financeiro, mas hoje observamos que foi necess�rio. Fornecemos para uma grande casa de shows de Belo Horizonte semanalmente al�m de atendermos os clientes fi�is que tornam a encomendar sempre", resume.

Sabores

No card�pio alco�lico, est� a tradicional caipirinha, al�m das inven��es como o Love Champs - morango com espumante e Saquexi - abacaxi com saqu�. "Estamos desenvolvendo um novo sabor com a cara de Beag� que ser� lan�ado em breve", conta Gustavo." O Love Champs � o que mais sai para festas, talvez pelo glamour do espumante".

Segundo o estudante, a dosagem de bebida varia, por�m o teor alco�lico � constante de sabor a sabor. "Adaptamos de acordo com a intensidade da bebida para propiciar uma maior harmoniza��o com cada sabor. N�o poder�amos misturar a mesma quantidade de cacha�a ao lim�o que a quantidade de espumante ao morango. A cacha�a � bem mais forte. A quantidade espec�fica por�m � segredo de f�brica", risos.

A entrega dos pacotinhos que misturam frutas e �lcool � feita em Belo Horizonte a alguns bairros de Contagem, Betim, Nova Lima e Sabar� e � cobrada taxa de entrega de acordo com a localiza��o. Cada sabor tem um pre�o espec�fico e varia de R$ 2,50 � R$ 3,50. "Estudamos abrir uma loja com expositor e pronta entrega para oferecer ao p�blico a possibilidade de degustar o produto em menores quantidades”, conclui. No Instagram e no Facebook os endere�os s�o: @UaiChup e /UaiChup.