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Estado de Minas

Gasto do governo bate recorde e tem d�ficit fiscal hist�rico

� a primeira vez que o resultado prim�rio fica deficit�rio desde o in�cio da s�rie hist�rica atual, em 1997


postado em 29/01/2015 10:13 / atualizado em 29/01/2015 11:11

As contas da presidente Dilma Rousseff fecharam 2014 com um d�ficit prim�rio de R$ 17,242 bilh�es. O resultado do chamado Governo Central, que re�ne as contas do Tesouro Nacional, INSS e Banco Central, registrou o pior desempenho da s�rie hist�rica que teve in�cio em 1997. Foi o primeiro d�ficit da s�rie e corresponde a 0,34% do Produto Interno Bruto (PIB).

O rombo hist�rico das contas do governo, antecipado pelo Broadcast, servi�o em tempo real da Ag�ncia Estado, na semana passada, consolidou um processo de forte deteriora��o fiscal que a presidente Dilma tenta agora reverter para retomar a confian�a no Pa�s. Apesar das pedaladas fiscais (atrasos nos pagamentos de despesas) que ainda ficaram para 2015 e receitas extraordin�rias, o resultado de 2014 ficou distante da ultima previs�o do governo de fechar o ano com um super�vit de R$ 10,1 bilh�es. No in�cio do ano, o governo prometeu fazer um super�vit de R$ 80,7 bilh�es nas contas do Governo Central.

O resultado reflete uma combina��o de aumento de despesas, queda forte da arrecada��o por causa da atividade econ�mica fraca e desonera��es tribut�rias em volume elevado. Em 2013, o super�vit acumulado foi de R$ 76,993 bilh�es, ou 1,59% do PIB.


Dados do Tesouro, divulgados nesta quinta-feira, 29, mostraram uma acelera��o do crescimento das despesas em rela��o �s receitas. Enquanto as despesas tiveram alta de 12,8%, as receitas avan�aram apenas 3,6 %. As despesas totais somaram R$ 1,013 trilh�o e as Receitas l�quidas alcan�aram R$ 1,031.

As contas do Tesouro alcan�aram um super�vit de R$ 39,570 bilh�es e do INSS, um d�ficit de R$ 56,698 bilh�es. O resultado das contas do Banco Central foi negativo em R$ 114,8 milh�es.

Dezembro


Em dezembro, as contas do Governo Central registraram um super�vit de R$ 1,039 bilh�o, decepcionando mais uma vez. No final do ano passado, o ex-secret�rio do Tesouro Nacional, Arno Augustin, havia garantindo que o super�vit seria de dois d�gitos, o que n�o ocorreu. O resultado de dezembro � o pior para o m�s desde 2008, quando as contas fecharam com d�ficit prim�rio.

Para n�o ser responsabilizado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, o governo conseguiu que o Congresso Nacional aprovasse uma altera��o na Lei de Diretrizes Or�ament�rias (LDO) que permite o descumprimento da meta.

O resultado de dezembro ficou dentro das proje��es dos analistas de mercado, de um d�ficit prim�rio de R$ 3,580 bilh�es a super�vit de R$ 10,500 bilh�es, segundo levantamento finalizado na quarta-feira, 28, pelo AE Proje��es com 12 institui��es. Mas ficou abaixo da mediana calculada de um valor positivo de R$ 2,550 bilh�es. Para o acumulado de 2014, o resultado ficou dentro das estimativas, de um d�ficit prim�rio de R$ 9,000 bilh�es a R$ 21,500 bilh�es, maior que a mediana de um d�ficit de R$ 15,700 bilh�es.


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