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Estado de Minas

Despesas em alta e receita parada explicam d�ficit de 2014, diz professor Biasoto


postado em 29/01/2015 15:07 / atualizado em 29/01/2015 15:12

O economista e professor doutor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Geraldo Biasoto J�nior afirmou que o d�ficit prim�rio de R$ 17,24 bilh�es nas contas do Governo Central em 2014 ocorreu basicamente pelo crescimento das despesas, de 12,8% ante 2013, para R$ 1,031 trilh�o, ante uma alta de apenas 3,6% nas receitas. "A receita est� em queda nominal e as despesas n�o param mesmo de crescer, apesar de um controle maior do governo nos gastos com o pessoal", disse.


Do lado da receita, Biasoto citou a alta de 9,9% na Previd�ncia e o aumento de apenas 5,1% na arrecada��o de impostos no ano passado. "N�o d� para julgar a culpa na Previd�ncia. Por outro lado, a alta nos impostos era esperada e mostra o clima de estagna��o da economia", explicou. "Entre os impostos o destaque est� o recuo de 3% na receita com a Cofins, um claro sinal dessa retra��o econ�mica", completou.

J� nas despesas, Biasoto citou o aumento de 21,7%, ou quase R$ 10 bilh�es, nos gastos com o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e o crescimento de 17% do aporte � Conta de Desenvolvimento Energ�tico (CDE). O professor citou tamb�m o aumento de 18% nas despesas de custeio da m�quina p�blica para R$ 222 bilh�es e ainda outras despesas de custeio, bem como os gastos do Tesouro para compensar, na Previd�ncia, as desonera��es da folha concedidas, que variaram de R$ 9 bilh�es para 18 bilh�es entre 2013 e 2014.

Para Biasoto, os aumentos de gastos com educa��o, de 28% em 2014, apesar de positivos e direcionados para a constru��o de institutos federais de ensino "t�m n�vel de cristaliza��o muito alto", diante da necessidade de novos gastos nessas escolas no futuro.

Por fim, o professor da Unicamp considerou que "n�o est� f�cil aumentar imposto neste momento para ampliar a receita", como quer o governo, pois aumentos de al�quotas podem retrair a receita com quedas na atividade econ�mica e na demanda. "A sa�da � frear despesas. N�o � preciso ser dr�stico, mas � necess�rio mostrar uma trajet�ria de redu��o nos gastos que gere credibilidade", concluiu.


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