A Petrobras pretende reduzir investimento e evitar contratar novas d�vidas em 2016, segundo a presidenta da companhia, Gra�a Foster, que participou nessa quinta-feira, ao lado de diretores, de uma teleconfer�ncia, na sede da empresa, com investidores e analistas para o detalhamento das demonstra��es cont�beis do 3º trimestre de 2014 sem o relat�rio de revis�o do auditor externo.
Para a presidenta, o objetivo da companhia no PNG 2015/2019, que, segundo ela, ser� divulgado em junho deste ano, � a avalia��o do tamanho da Petrobras. “O grande mote do nosso plano 2015/ 2019 � o redimensionamento da Petrobras, em n�vel da nossa financiabilidade e do que � fact�vel objetivamente ser constru�do no Brasil ou no exterior. Esse � o mote”, destacou na entrevista que se seguiu � teleconfer�ncia.
O diretor de Abastecimento, Jos� Carlos Cosenza, informou que tanto a Refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, quanto o Complexo Petroqu�mico do Rio de Janeiro (Comperj), localizado no leste fluminense, est�o passando por uma reavalia��o dos contratos. “A Abreu e Lima est� em processo semelhante ao Comperj e estamos em fun��o da reavalia��o dos contratos das empresas, inclusive das envolvidas na Opera��o Lava Jato, reestudando”, informou.
J� o diretor Financeiro e de Rela��es com Investidores, Almir Barbassa, disse que, para a divulga��o do balan�o anual da empresa de 2014, est�o sendo considerados os prazos de 120 dias a partir do fim do ano, mais 30 ou 60 dias, dependendo da natureza da d�vida. Segundo ele, a amplia��o do prazo � uma possibilidade que qualquer empresa leva em considera��o. “N�s n�o descartamos, se enxergamos que � necess�rio. � uma das alternativas dispon�veis e que, se n�o progredirmos como estamos planejamentos dentro dos prazos que temos, sem d�vida � uma considera��o a ser feita”, disse.
O diretor de Explora��o e Produ��o, Jos� Formiglio, informou que a participa��o da Petrobr�s em leil�es tamb�m vai ser reduzida. “Ter� que ser de uma seletividade imensa para avaliar se vale a pena participar. Mas a realiza��o dos leil�es � de decis�o do governo”, completou.
Sobre o pr�-sal, Formigli assegurou que n�o h� altera��es nos planos da empresa. Ele explicou que atualmente a empresa e parceiros est�o alcan�ando resultados melhores na perfura��o de po�os, com menos custos e maior produtividade. “N�o h� nenhum indicativo neste momento de mudan�a de plano no pr�-sal, seja na Bacia de Santos, seja Bacia de Campos”, analisou.