As taxas de infla��o nas economias desenvolvidas ca�ram ao menor n�vel desde a recess�o causada pela crise financeira global, indica relat�rio mensal da Organiza��o para a Coopera��o e Desenvolvimento Econ�mico (OCDE) divulgado nesta ter�a-feira. O documento mostra que o Brasil seguiu a tend�ncia de desacelera��o na alta dos pre�os.
A taxa de infla��o anual m�dia dos membros da OCDE caiu para 1,1% em dezembro de 2014, ante resultado de 1,5% no m�s anterior. O �ndice foi o menor registrado desde outubro de 2009 e � reflexo da queda acentuada dos pre�os do petr�leo e do fraco crescimento econ�mico global. Os pre�os relacionados ao segmento de energia ca�ram 6,3% nos 12 meses encerrados em dezembro, desempenho significativamente pior que o verificado em novembro, quando houve recuo de 2,2% nos pre�os.
Com a exclus�o das categorias vol�teis de energia e alimentos, o n�cleo da infla��o na OCDE permaneceu est�vel, a 1,8% ao ano, em um indicativo de que os pre�os de outros bens e servi�os ainda devem sentir o impacto da queda no petr�leo. Dos 34 membros da OCDE, 13 registraram defla��o no per�odo, dos quais apenas um n�o era europeu: Israel. Por outro lado, o G-20 como um todo registrou alta na taxa de infla��o, que foi a 2,5% ao ano em dezembro, ante leitura anterior de +2,4%. No G-7, a infla��o passou a 0,8%, de 1,3%.
A desacelera��o tamb�m atingiu os Estados Unidos (+0,8%, de +0,5%), o Reino Unido (+0,5%, de +1,0%), a Alemanha (+0,2%, de +0,6%) e a Fran�a (+0,3%, de +0,1%). No Brasil, a taxa foi a 6,4%, de 6,6%, mas a infla��o no pa�s ainda � uma das maiores da OCDE, e fica atr�s da Argentina (23,9%), que voltou a ser inclu�da na pesquisa, da R�ssia (11,4%) e da Indon�sia (8,4%).
Os baixos n�veis de infla��o t�m levado bancos centrais mundo afora � a��o. Para estimular os pre�os e o crescimento econ�mico, j� reduziram os juros a Austr�lia, a �ndia, a Dinamarca e a Su��a. O Banco Central Europeu (BCE), por sua vez, anunciou a extens�o do seu pacote de compra de ativos, que deve superar 1 trilh�o de euros nos pr�ximos 19 meses. Fonte: Dow Jones Newswires.