O diretor-geral da Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel), Romeu Rufino, afirmou nesta ter�a-feira, que o aumento da taxa m�nima de retorno (WACC) dos investimentos das distribuidoras para o quarto ciclo de revis�o tarif�ria, de 7,5% ao ano para 8,09% ao ano, ter� um impacto de 0,5 ponto porcentual na conta de luz. "O impacto na tarifa ser� muito pequeno, de menos de 1%", afirmou.
Segundo ele, a parcela B, que representa a parte da tarifa que remunera a empresa, significa 25% da tarifa final do consumidor. Por isso, a varia��o da taxa interna de retorno tem um impacto pequeno.
Rufino esclareceu que o aumento do WACC, aprovado nesta ter�a-feira pela Aneel, n�o teve como objetivo incentivar mais investimentos para as distribuidoras. "O WACC maior n�o tem l�gica de atrair o investimento, porque a distribuidora j� � obrigada a investir. WACC maior s� atrai investimentos quando se trata de leil�es", afirmou.
Segundo Rufino, um dos principais motivos pelos quais houve aumento da taxa interna de retorno do setor de distribui��o foi a revis�o da metodologia usada pela Aneel. A ag�ncia mudou a s�rie hist�rica de retorno de mercado. Antes, o �rg�o usava a s�rie de 1928 at� agora. Agora, usou a dos �ltimos 30 anos.
At� 8 de fevereiro, a Aneel continuar� a receber contribui��es para fechar a proposta final para o quarto ciclo de revis�o tarif�ria das distribuidora, para o per�odo entre 2015 e 2019. A primeira empresa que passar� pelo processo � a Coelce, em abril.
Rufino explicou que a Aneel vai usar a metodologia vigente para a empresa, seja integral, se todo o processo for aprovado antes disso, ou parcial, caso parte dos crit�rios n�o tenha sido aprovada ainda.