Al�m das den�ncias de corrup��o, da aus�ncia de um balan�o auditado capaz de apresentar as perdas cont�beis com superfaturamentos e propinas e do derretimento di�rio de valor de mercado, a Petrobras tamb�m � pressionada pela forte desvaloriza��o do real frente ao d�lar. Com receita em reais e 80% da d�vida em moeda norte-americana, a petroleira est� perdendo a vantagem que a queda do pre�o do barril do petr�leo no mercado internacional estava garantindo ao caixa da companhia, que aumentou os valores cobrados por combust�veis nas bombas do pa�s. A diferen�a chegou a 70% no fim de 2014, mas recuou para 30% depois da escalada da divisa dos Estados Unidos. Ontem, o d�lar teve mais uma forte alta, de 2,12%, e atingiu R$ 2,8364, a maior cota��o em uma d�cada.
O diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, lembrou que a d�vida da Petrobras � a maior do mundo no setor corporativo. “Dos mais de R$ 331 bilh�es que a Petrobras deve, R$ 53 bilh�es s�o com bancos p�blicos como Banco Nacional de Desenvolvimento Economico e Social (BNDES), Caixa e Banco do Brasil e h� alguma coisa, em torno de R$ 20 bilh�es com institui��es privadas brasileiras. O restante � dolarizado”, afirmou.
A cada desvaloriza��o do real, cai mais um pouco a defasagem entre os pre�os do petr�leo no mercado mundial, em queda, e o cobrado nas bombas brasileiras. “A valoriza��o do d�lar est� corroendo a diferen�a e a companhia n�o ser� capaz de minimizar o problema de caixa que acumulou fazendo justamente o contr�rio”, disse. Desde 2011, o governo segurou os pre�os dos combust�veis no pa�s, enquanto o petr�leo disparava no mercado internacional, atingindo mais de US$ 100 o barril. Isso provocou um rombo no caixa da estatal, que come�ou a ser amenizado em meados de 2014, quando o petr�leo despencou a menos de US$ 50. “O barril agora est� em US$ 56 e o d�lar disparou. A defasagem caiu de 70% para 30%”, acrescentou Pires.
Na Bolsa, a Petrobras segue perdendo valor de mercado. Ontem, as a��es da petroleira fecharam com forte queda de 4%, depois de terem tido um in�cio de preg�o positivo. Informa��es de que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ajudaria a encontrar uma solu��o para o balan�o cont�bil da estatal e a not�cia de que o Pal�cio do Planalto quer os ex-ministros Guido Mantega, da Fazenda, e Miriam Belchior, do Planejamento, fora do Conselho de Administra��o da petroleira ajudaram a trajet�ria de alta do in�cio do preg�o.
Contudo, a petroleira paralisou os trabalhos de perfura��o em sua maior descoberta em �guas profundas. Sem qualquer posicionamento oficial da empresa sobre o fato, os pap�is despencaram. As a��es ordin�rias fecharam com recuo de 4,02%, cotadas a R$ 8,83, e as preferenciais ca�ram 3,88%, a R$ 8,92. Os ativos da maior empresa brasileira pressionaram a Bolsa de Valores de S�o Paulo (BM&FBovespa), que teve queda de 1,77%, em 48.510 pontos.
O diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, lembrou que a d�vida da Petrobras � a maior do mundo no setor corporativo. “Dos mais de R$ 331 bilh�es que a Petrobras deve, R$ 53 bilh�es s�o com bancos p�blicos como Banco Nacional de Desenvolvimento Economico e Social (BNDES), Caixa e Banco do Brasil e h� alguma coisa, em torno de R$ 20 bilh�es com institui��es privadas brasileiras. O restante � dolarizado”, afirmou.
A cada desvaloriza��o do real, cai mais um pouco a defasagem entre os pre�os do petr�leo no mercado mundial, em queda, e o cobrado nas bombas brasileiras. “A valoriza��o do d�lar est� corroendo a diferen�a e a companhia n�o ser� capaz de minimizar o problema de caixa que acumulou fazendo justamente o contr�rio”, disse. Desde 2011, o governo segurou os pre�os dos combust�veis no pa�s, enquanto o petr�leo disparava no mercado internacional, atingindo mais de US$ 100 o barril. Isso provocou um rombo no caixa da estatal, que come�ou a ser amenizado em meados de 2014, quando o petr�leo despencou a menos de US$ 50. “O barril agora est� em US$ 56 e o d�lar disparou. A defasagem caiu de 70% para 30%”, acrescentou Pires.
Na Bolsa, a Petrobras segue perdendo valor de mercado. Ontem, as a��es da petroleira fecharam com forte queda de 4%, depois de terem tido um in�cio de preg�o positivo. Informa��es de que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ajudaria a encontrar uma solu��o para o balan�o cont�bil da estatal e a not�cia de que o Pal�cio do Planalto quer os ex-ministros Guido Mantega, da Fazenda, e Miriam Belchior, do Planejamento, fora do Conselho de Administra��o da petroleira ajudaram a trajet�ria de alta do in�cio do preg�o.
Contudo, a petroleira paralisou os trabalhos de perfura��o em sua maior descoberta em �guas profundas. Sem qualquer posicionamento oficial da empresa sobre o fato, os pap�is despencaram. As a��es ordin�rias fecharam com recuo de 4,02%, cotadas a R$ 8,83, e as preferenciais ca�ram 3,88%, a R$ 8,92. Os ativos da maior empresa brasileira pressionaram a Bolsa de Valores de S�o Paulo (BM&FBovespa), que teve queda de 1,77%, em 48.510 pontos.