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Estado de Minas

Den�ncias trazem preocupa��o sobre arranjo institucional na Petrobras, informa S&P


postado em 11/02/2015 15:37 / atualizado em 11/02/2015 15:47

O analista-chefe respons�vel por ratings soberanos da ag�ncia de classifica��o de risco Standard & Poor's (S&P), Moritz Kraemer, disse nesta quarta-feira, que as den�ncias de corrup��o na Petrobras s�o uma fonte de preocupa��o, durante teleconfer�ncia para discutir as perspectivas para o petr�leo e implica��es nos ratings soberanos.

"Claramente h� preocupa��es sobre o arranjo institucional na companhia", destacou o analista, ressaltando que os problemas na empresas t�m um significado mais amplo, que � indicar que os padr�es institucionais e de governan�a permanecem um fator que seguram os ratings soberanos do Brasil. Estes padr�es, disse ele, tendem a ser mais fracos em mercados emergentes e, quando algo como os problemas da Petrobras chegam ao notici�rio, se entende o motivo.

Sobre os pre�os, a avalia��o da S&P � a de que o petr�leo vai continuar com pre�os baixos este ano, ao redor de US$ 55 o barril. Uma recupera��o deve come�ar em 2016, quando as cota��es podem ir para a casa dos US$ 65 e chegar a US$ 80 a partir de 2017, n�vel em que deve se estabilizar nos pr�ximos anos.


"N�o esperamos uma recupera��o para acima dos US$ 100 como est�vamos vendo nas cota��es antes da queda", disse Kraemer. Ele tamb�m descartou valores muito baixos, como US$ 20 o barril, que chegaram a ser previstos por alguns analistas do setor nas �ltimas semanas.

A forte queda dos pre�os do petr�leo j� teve impacto nos ratings soberanos de 13 pa�ses exportadores da commodity e novas a��es devem ser anunciadas pela S&P na sexta-feira, 13, e em mar�o. Dos 13 pa�ses com notas revisadas desde o dia 5 de fevereiro, a ag�ncia de classifica��o de risco afirmou a nota de cr�dito e a perspectiva de cinco mercados, incluindo Mal�sia, Catar e Equador. Nos oito pa�ses restantes a nota foi rebaixada ou a perspectiva alterada para negativa, ou seja, sinalizando que poder� haver corte no futuro. Entre eles, Venezuela, Om�, Nig�ria e Ar�bia Saudita.

"O impacto nos ratings depende das vulnerabilidades e da depend�ncia do petr�leo de cada pa�s", disse Kraemer. Os pa�ses exportadores de petr�leo que est�o em melhores condi��es fiscais e de indicadores externos ou ainda n�o s�o t�o dependentes da commodity n�o tiveram maiores consequ�ncias nos ratings, caso dos cinco pa�ses que n�o sofreram mudan�as nas notas, disse ele. J� outros, em que o petr�leo � chave para a economia, sofreram as a��es negativas.

A Nig�ria, por exemplo, tem 92% de suas exporta��es baseadas no setor de �leo e g�s, de acordo com uma apresenta��o mostrada na confer�ncia. Na Venezuela � de 90%, j� no Equador, que teve o rating mantido e com perspectiva est�vel, � de 50%. Se o pre�o do petr�leo voltar a subir com mais for�a, por exemplo, acima de US$ 100, algumas a��es nos ratings tomadas recentemente podem ser revertidas, disse o analista.


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