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Estado de Minas

K�tia Abreu n�o v� caos na produ��o de alimentos por causa da falta de �gua

Ao avaliar o quadro geral, a ministra disse que o governo n�o est� com uma postura de "otimismo exacerbado", mas de "torcida realista"


postado em 11/02/2015 14:07 / atualizado em 11/02/2015 14:28

Depois de reuni�o na Casa Civil para tratar dos impactos da quest�o h�drica na produ��o agropecu�ria, a ministra da Agricultura, K�tia Abreu, disse nesta quarta-feira, que n�o vai faltar alimentos no pa�s e que o Pal�cio do Planalto n�o v� um cen�rio de "caos", mas reconheceu que a aus�ncia de �gua trar� impactos negativos sobre a produ��o de laranja em S�o Paulo. A ministra evitou comentar as consequ�ncias de um eventual rod�zio de �gua na produ��o local, ressaltando que cabe ao pr�prio governo de S�o Paulo decidir pelo rod�zio.

"N�o estamos vendo crise profunda na produ��o de alimentos. A soja em janeiro j� foi colhida, estamos iniciando a segunda safra de milho e algod�o. � hora adequada para o produtor tomar decis�o", disse a ministra, em coletiva de imprensa no Pal�cio do Planalto. "N�o vemos caos diante dos nossos olhos."

Segundo a ministra, a reuni�o com o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, serviu para discutir os impactos da quest�o h�drica, tanto do ponto de vista do produtor, que tem suas safras financiadas e precisa pagar as contas, quanto do ponto de vista do abastecimento, para garantir que os produtos n�o faltem e n�o gerem infla��o.


"Fizemos a leitura do clima atual e das perspectivas pros pr�ximos tr�s meses. No Nordeste, sabemos que especialmente no Cear�, em Para�ba e em Pernambuco, poder� ter forte seca no semi-�rido, uma aus�ncia de chuva nos pr�ximos tr�s meses. Em Bahia, Alagoas e Rio Grande do Norte, ter� dificuldade (de falta de chuva), mas n�o t�o forte", comentou a ministra.

Ao avaliar o quadro geral, a ministra disse que o governo n�o est� com uma postura de "otimismo exacerbado", mas de "torcida realista". "Com as chuvas de fevereiro, estamos otimistas. Com commodities, de modo geral, n�o h� problema. Nosso problema n�o � h�drico com rela��o a pecu�ria de corte, mas a pre�os internacionais", analisou K�tia Abreu.

Pre�os

Indagada sobre o impacto da quest�o h�drica nos pre�os dos alimentos, a ministra respondeu que qualquer varia��o se trata de "coisa sazonal". "N�o � estrutural, j� vimos no passado no caso do tomate, n�o � estrutural. Estamos com expectativa de que per�metros irrigados do Nordeste e de Goi�s dever�o produzir o suficiente pra n�o termos problemas com tomate, batata e cebola", afirmou.

Rod�zio

A ministra evitou comentar o impacto que um eventual rod�zio de �gua em S�o Paulo teria sobre a produ��o local. "Isso � decis�o do Estado de S�o Paulo, do governo de S�o Paulo. Tenho certeza de que o governo de S�o Paulo vai saber tomar a decis�o adequada para atender a popula��o", afirmou.

De acordo com K�tia, ser� feito an�ncio de safra nesta quinta-feira, 12, �s 9h, na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que n�o dever� sofrer altera��o em rela��o ao que j� foi anunciado em janeiro.


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