O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, reuniu hoje, em Nova York, representantes do setor produtivo para explicar os ajustes que o governo vem implementando na economia brasileira, com corte de gastos e aumento de tributos. O ministro tem defendido que as medidas adotadas buscam o reequil�brio fiscal e a solidez das contas p�blicas e s�o imprescind�veis para o desenvolvimento do ambiente de neg�cios e a recupera��o da confian�a dos empres�rios.
A apresenta��o divulgada pelo Minist�rio da Fazenda, em Bras�lia, mostra que Levy disse aos presentes que a infla��o dever� recuar da estimativa acima de 7% prevista para este ano para algo pr�ximo de 5% em 2018, meio ponto percentual acima do centro da meta estimada atualmente. Nesta quarta-feira, o Banco Central divulgou que o mercado financeiro estima alta dos pre�os de 7,27%, em 2015, de acordo com o Boletim Focus, que reflete pesquisa feita com investidores e agentes do setor.
Para as contas p�blicas, o ministro mostrou o compromisso do Brasil em atingir, neste ano, uma economia para o pagamento de juros da d�vida (super�vit prim�rio) de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e servi�os do pa�s, ap�s registrar um d�ficit de 0,6%, em 2014.
Na apresenta��o, Levy defendeu, entre outras coisas, as concess�es como um caminho para expandir a infraestrutura do pa�s nos pr�ximos 20 anos, com a destina��o de quase US$ 300 bilh�es em estradas, portos, mobilidade urbana, ferrovias, aeroportos, energia e g�s e �leo.
Na apresenta��o, tamb�m consta a expectativa na produ��o potencial de energia at� 2017. O ministro admitiu o crescimento do consumo de energia nos �ltimos anos, principalmente entre as fam�lias.