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Estado de Minas

Quem bloquear rodovia ser� punido, afirma Cardozo; grupo promete manter protesto

Segundo ele, a Pol�cia Rodovi�ria Federal (PRF) vai aplicar multas de tr�nsito para quem estiver obstruindo as vias


postado em 26/02/2015 17:19 / atualizado em 26/02/2015 17:28

O Ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, falou na tarde desta quinta-feira, sobre a greve dos caminhoneiros. Na vis�o dele, houve uma redu��o do movimento desde que um acordo foi assinado na madrugada de hoje.

Ele admitiu, no entanto, que houve dificuldade para identificar os l�deres e foi preciso se criar um processo de di�logo. "O governo manifestou o desejo de n�o s� tomar as medidas poss�veis como realizar di�logos", observou.


Ele classificou as reuni�es de ontem entre caminhoneiros, empres�rios e governo como "muito importantes e significativas". "A pauta que era apresentada pelos caminhoneiros foi atendida em sua maioria", afirmou. O governo, por�m, n�o cedeu em rela��o ao pre�o do diesel - a categoria pedia a redu��o em R$ 0,50 e obteve apenas o congelamento do valor atual.

Cardozo afirmou que medidas ser�o tomadas contra os caminhoneiros que desrespeitarem o acordo e liminares obtidas na Justi�a. Segundo ele, a Pol�cia Rodovi�ria Federal (PRF) vai aplicar multas de tr�nsito para quem estiver obstruindo as vias.

Identificados, os motoristas ter�o de arcar tamb�m com as multas emitidas pela Justi�a contra o movimento, que v�o de R$ 5 mil a R$ 10 mil por hora, a depender da estrada.

O ministro disse, ainda, que a Pol�cia Federal vai investigar den�ncias de que empres�rios estariam incitando o movimento de paralisa��o dos caminhoneiros. Segundo Cardozo, "h� not�cias de diversos il�citos" e todos ser�o apurados pela Pol�cia Federal.

"Pedi que a PF d� prioridade a esses inqu�ritos. Pessoas est�o sendo impedidas de circular e h� tamb�m propriet�rios de empresa que est�o tentando liderar o movimento", explicou o ministro. Questionado sobre os poss�veis preju�zos econ�micos, ele afirmou que � imposs�vel, neste momento, mensurar as perdas.

Rea��o

Minutos antes de o ministro da Justi�a conceder entrevista coletiva, o Comando Nacional do Transporte registrou uma nota no Pal�cio do Planalto lamentando a criminaliza��o do movimento grevista. "N�o � aplicando multas, tampouco colocando a pol�cia para bater em pais de fam�lia, que as coisas v�o se resolver", diz o documento.

A nota pede uma "audi�ncia emergencial" do Comando com o ministro da Secretaria-Geral da Presid�ncia da Rep�blica, Miguel Rossetto. Tr�s caminhoneiros integrantes do movimento estiveram na sede do governo, mas n�o foram recebidos pelo ministro, que participa de uma reuni�o e um evento oficial. "Estamos em Bras�lia e aguardamos o retorno das autoridades constitu�das", sugere a nota.

Os caminhoneiros que estiveram no Planalto foram Ivar Schmidt, M�rcio Jos� Correa e Celso Dal Bosco. Schmidt afirmou ao Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, que os caminhoneiros est�o deixando as rodovias para cumprir liminares da Justi�a - mas que j� est�o voltando �s estradas para reiniciar os protestos.

O Comando afirma que o acordo fechado entre governo e sindicatos de caminhoneiros n�o ser� aceito e amea�a bloquear carros de passeio nas estradas - o que n�o foi feito at� agora.

"Estamos organizados em aproximadamente 100 l�deres espalhados em cerca de 128 pontos pelo Brasil. E a ades�o n�o para de crescer. J� h� disposi��o de bloquear ve�culos de passeio", afirmam em nota entregue no Pal�cio do Planalto.


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