Com apenas parte do impacto do reajuste extraordin�rio concedido a todas as distribuidoras de energia el�trica do Pa�s e do aumento das tarifas cobradas segundo o regime de bandeiras tarif�rias - ambos em vigor desde o in�cio de mar�o -, as tarifas de eletricidade residencial subiram 12,89% em mar�o e foram o principal fator de press�o da infla��o varejista no �mbito da segunda pr�via do �ndice Geral de Pre�os - Mercado (IGP-M) neste m�s. Aumentos em hortali�as e legumes e nos itens de higiene e vestu�rio tamb�m impulsionaram o indicador.
Em 27 de fevereiro, a Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel) autorizou um reajuste extraordin�rio m�dio de 23,4% a todas as distribuidoras. Al�m disso, elevou o valor adicional cobrado segundo o regime de bandeiras tarif�rias na conta dos consumidores. Esses reajustes ser�o percebidos ao longo de mar�o, e a taxa vai ficar maior, j� que n�o foi captada ainda a totalidade desse impacto. Como a segunda pr�via do IGP-M captou pre�os de 21 de fevereiro a 10 de mar�o, apenas parte dessa influ�ncia j� foi incorporada. O superintendente adjunto de infla��o da FGV, Salom�o Quadros, tem comentado que o impacto pleno desses dois fatores deve ocorrer no IGP-DI deste m�s, com alta de cerca de 28% nas tarifas de energia.
Nesta pr�via, tamb�m aceleraram os grupos Alimenta��o (0,72% para 1,01%), Sa�de e Cuidados Pessoais (0,40% para 0,72%) e Vestu�rio (-0,12% para -0,08%). As maiores contribui��es para estes movimentos partiram dos itens hortali�as e legumes (2,93% para 7,28%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,61% para 1,46%) e acess�rios do vestu�rio (0,58% para 1,26%), respectivamente.
No sentido contr�rio, perderam for�a na passagem do m�s os grupos Transportes (2,22% para 1,93%), Educa��o, Leitura e Recrea��o (1,07% para 0,93%), Comunica��o (0,33% para -0,10%) e Despesas Diversas (1,37% para 0,81%). Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens tarifa de �nibus urbano (4,64% para 0,54%), cursos formais (2,96% para 0,05%), tarifa de telefone m�vel (0,40% para -0,11%) e cigarros (2,23% para 0,58%), respectivamente.
Constru��o
O �ndice Nacional de Custo da Constru��o (INCC) subiu 0,22% na segunda pr�via de mar�o, contra alta de 0,61% em igual �ndice de fevereiro. O resultado se deveu a desacelera��es tanto no �ndice relativo a Materiais, Equipamentos e Servi�os (0,87% para 0,28%) quanto no custo da M�o de Obra (0,37% para 0,16%.