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Estado de Minas

Perda de valor das companhias negociadas na Bovespa chega a US$ 697 bi no governo Dilma

A Bolsa de Valores de S�o Paulo (BM&FBovespa) j� foi uma das tr�s maiores do mundo, considerando o pre�o de mercado das companhias negociada


postado em 22/03/2015 06:00 / atualizado em 22/03/2015 08:18

Bras�lia – A Bolsa de Valores de S�o Paulo (BM&FBovespa) j� foi uma das tr�s maiores do mundo, considerando o pre�o de mercado das companhias negociadas, at� pouco antes de Dilma Rousseff subir a rampa do Planalto. Hoje, a bolsa brasileira est� na 20ª posi��o. Perde para a da �frica do Sul. A �ndia tem duas institui��es maiores � frente da nossa — e cada uma re�ne empresas que valem o dobro das que mant�m seus pap�is aqui. A destrui��o de valor durante o primeiro mandato de Dilma nessas empresas foi de US$ 697 bilh�es. “O primeiro impacto de perda de credibilidade � na bolsa”, explica Carolina Lacerda, diretora da Associa��o Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Analistas convergem para a opini�o de que esse quadro � o resultado de erros da pol�tica econ�mica, que desarrumou as contas p�blicas com o aumento dos gastos de custeio, elevou a infla��o e o endividamento da fam�lia e derrubou o crescimento, levando para baixo tamb�m a confian�a do empresariado e do consumidor.


No fim do m�s passado, a soma do valor das empresas em bolsa j� era US$ 58 bilh�es menor. Levando em conta a desvaloriza��o do real neste m�s, os n�meros ficar�o mais assustadores. Silvio Campos Neto, economista da Tend�ncias, nota que a queda da moeda brasileira tamb�m reflete escolhas econ�micas equivocadas. “O fato de uma divisa se desvalorizar em rela��o a outra significa que essa � uma economia com fundamentos menos s�lidos.” Al�m dos problemas da economia de forma ampla, diz Neto, h� os efeitos no pre�o da Petrobras, “por m� gest�o”, e na Vale, “que, apesar de s�lida, enfrenta a queda de pre�os do min�rio de ferro no mercado internacional”. Elas s�o as principais blue chips, empresas cujo valor e grande liquidez as colocam em posi��o de primeira grandeza. “Seria dif�cil um cen�rio diferente no mercado com essas duas companhias na situa��o em que est�o.”


Para o presidente da Associa��o Nacional das Corretoras e Distribuidoras (Ancord), Carlos Souza Barros, os problemas come�aram com a crise de 2008. “Tentaram at� chamar de marolinha, mas n�o era isso”, critica. Quem minimizou a situa��o foi o ent�o presidente Luiz In�cio Lula da Silva. O problema n�o � a crise chamuscar quem investe na bolsa. As perdas reduzem as pr�prias chances de a economia se recuperar, j� que as empresas perdem oportunidades de financiamento que poderiam ser especialmente �teis no momento em que os bancos se tornam restritivos na concess�o de cr�dito.


Em 2013, houve 18 IPOs (oferta p�blica inicial de a��es, na sigla em ingl�s) na Bovespa. J� havia sido uma queda radical em rela��o aos 70 de 2007, o �ltimo ano antes da crise. Em 2014, houve apenas um IPO, o da Ourofino, uma empresa de produtos veterin�rios. A JBS, gigante global de produ��o de prote�na animal, desistiu de ir � bolsa. O pedido da Azul Linhas A�reas � Comiss�o de Valores Mobili�rios (CVM) est� � espera de um momento conveniente para abrir o capital. Outras tamb�m aguardam a melhoria do cen�rio para se aventurar nesse mercado.


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