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Estado de Minas

Economista ensina como driblar a infla��o

Itens como os alimentos e bebidas j� acumulam varia��o de 8,99% no Brasil e 7,04% na Grande Belo Horizonte


postado em 23/03/2015 00:12 / atualizado em 23/03/2015 07:34

A pedido da reportagem do Estado de Minas, na sexta-feira, o economista e professor de finan�as Ricardo Couto, do Ibmec, acompanhou consumidores em compras numa loja de Belo Horizonte de uma grande rede de supermercados. Ele alertou os clientes sobre o que � certo e errado na hora de driblar a infla��o alta deste ano. Itens como os alimentos e bebidas j� acumulam varia��o de 8,99% no Brasil e 7,04% na Grande Belo Horizonte, nos �ltimos 12 meses at� fevereiro, de acordo com o IBGE.


A alimenta��o fora do lar tamb�m representou uma das despesas que mais puxaram a infla��o, registrando altas de 9,8% no Brasil e 7,62% na Grande BH, no per�odo analisado. A substitui��o de produtos mais caros, o corte dos bens importados ou a redu��o das compras daquelas mercadorias pressionadas por ingredientes cotados em d�lar podem ajudar a combater o drag�o dos pre�os. Eliminar os gastos sup�rfluos e valorizar cada centavo na ponta do l�pis s�o medidas tamb�m essenciais em tempos de aperto.


A fam�lia da professora Paula Fonseca Lage precisou mudar os h�bitos de consumo. S�o quatro pessoas vivendo na mesma casa, com renda familiar superior a R$ 12 mil. Em lugar da manuten��o de empregada dom�stica, que gerava despesa mensal em torno de R$ 1,8 mil, foram contratados os servi�os de uma diarista, ao custo de R$ 120 para uma vez por semana. Paula Lage conta que passou a fazer compras no supermercado com maior frequ�ncia, para aproveitar produtos em promo��o e evitar os jantares fora de casa. “Hoje, � muito mais barato convidar os amigos e fazer alguma coisa em casa do que ir ao restaurante. Se antes sa�amos duas vezes por semana, agora sa�mos uma vez a cada 15 dias. ”, afirma.


Apesar das medidas de ajuste, a professora avalia que ainda precisa conter mais as despesas, e o primeiro passo � colocar na calculadora todos os custos com supermercado e servi�os, incluindo despesas que ainda n�o s�o contabilizadas pela fam�lia. Para Ricardo Couto, do Ibmec, o planejamento � regra obrigat�ria. “N�o existe uma formula m�gica para calcular os custos com supermercados e servi�os, por exemplo. Mas, colocando na ponta do l�pis, as pessoas conseguem cortar com mais facilidade aqueles itens sup�rfluos”, observa.


A aposentada Laura Dias tamb�m busca promo��es semanais nos supermercados, em lugar da compra antes feita uma vez por m�s. No sacol�o, ela afirma levar para casa apenas os produtos de �poca, em geral, com os melhores pre�os. “Vou alternando receitas, substituindo um produto pelo outro, e evito os importados, que t�m sofrido com a alta do d�lar. Vinho, agora, s� no inverno”, completou. O caminho que Laura encontrou ganhou pontos na avalia��o do especialista em finan�as, que aposta numa redu��o de at� 30% na conta com a substitui��o de produtos e a pesquisa de pre�os em diversos estabelecimentos.


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