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Estado de Minas

Setor de fast-food prev� retra��o em 2015

Para se proteger da crise, segmento aposta em promo��es


postado em 30/03/2015 08:31 / atualizado em 30/03/2015 08:42

Para garantir que o cliente compareça à loja, o McDonald's aposta em ofertas(foto: AFP PHOTO PHILIPPE HUGUEN )
Para garantir que o cliente compare�a � loja, o McDonald's aposta em ofertas (foto: AFP PHOTO PHILIPPE HUGUEN )

O mercado de alimenta��o fora de casa viveu uma esp�cie de "boom" no Brasil na �ltima d�cada, com crescimento real acima de 10% ao ano. O movimento, no entanto, esteve ligado � redu��o do desemprego e ao aumento da renda. Em 2015, com a deteriora��o do cen�rio econ�mico, a expans�o do segmento de food service dever� ficar abaixo da infla��o. Ou seja: em termos reais, o mercado vai andar para tr�s.

"No ano passado, o crescimento j� ficou muito abaixo da m�dia, em quase 3,5%, quando descontada a infla��o", diz o consultor S�rgio Molinari, s�cio da Food Consulting. "Para 2015, o mercado j� trabalha com a hip�tese de retra��o."

� por isso que o objetivo das maiores redes do pa�s - as de fast-food - � proteger mercado. A l�der McDonald’s, que sozinha domina cerca de um ter�o do segmento, segundo dados da consultoria Euromonitor, est� perseguindo essa meta.

A preocupa��o atual da gigante americana � garantir que o p�blico que est� com menos dinheiro no bolso n�o se sinta abandonado pela rede. "Quando o poder de compra diminui e o endividamento aumenta, naturalmente as pessoas reduzem a alimenta��o fora de casa", diz Roberto Gnypek, vice-presidente de marketing do McDonald’s Brasil.

Para garantir que o cliente siga comparecendo � loja, o McDonald’s aposta em ofertas que garantam uma refei��o abaixo de R$ 10: h� hamb�rgueres por R$ 5, sandu�che triplo por R$ 6,50 e combos de batatas gigante por R$ 1 a mais. "Tenho de manter market share (participa��o de mercado) agora, pois o Brasil tem potencial extremo no nosso mercado", explica o executivo.

A concorr�ncia tamb�m j� percebeu que o consumidor est� mais sens�vel a pre�o. Na rede Subway, por exemplo, as op��es promocionais - batizadas "Barato do Dia" e "Barat�ssimo", vendidas a R$ 8 e R$ 6,50, respectivamente - ganharam o status de carro-chefe de vendas. "De fevereiro para c�, percebemos um aumento de 20% na procura por essas ofertas", afirma Leandro Florio, gerente nacional de marketing da Subway. "Essas ofertas oferecem uma redu��o de 40% em rela��o aos pre�os cheios."

Tanto no caso da Subway quanto do McDonald’s, de acordo com Sergio Molinari, da Food Consulting, h� tamb�m um ganho de mercado proporcionado pela redu��o da renda dispon�vel tamb�m na classe B.

As duas redes s�o beneficiadas porque o cliente que j� havia migrado para o casual dining (lojas semelhantes �s do Outback) e para lanchonetes com apelo saud�vel est�o voltando a se interessar por suas ofertas. Esse p�blico, diz Molinari, ainda pode se dar ao luxo de comprar os combos das redes de fast-food, que exigem um desembolso m�dio que n�o supera a marca de R$ 20.


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