(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Levy n�o descarta proposta para criar novos tributos


postado em 31/03/2015 18:07 / atualizado em 31/03/2015 18:14

Confrontado por senadores em audi�ncia da Comiss�o de Assuntos Econ�micos (CAE), o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, n�o descartou a possibilidade de apresentar proposta para criar novos tributos. "Seria inadequado dizer que jamais trarei imposto novo", disse. O ministro ressaltou que o governo vem trabalhando com o reajuste de �ndices, e n�o com a cria��o de tributos.

Levy disse tamb�m que baixar tarifas externas � um "t�pico interessante". A afirma��o foi em resposta ao senador Jos� Serra (PSDB-SP), que defendeu uma diminui��o da import�ncia dada ao Mercosul e investimento em acordos bilaterais com outros Pa�ses. "Diminuir o protecionismo externo � importante", disse.

O ministro afirmou que � preciso parcim�nia na ado��o de medidas, como o programa de swap cambial do Banco Central. "Tudo que a gente d� com uma m�o, acaba com o BC tirando com a outra", disse. "A gente precisa de muita disciplina com a m�o esquerda, e eu sou canhoto", completou.



Responsabilidade Fiscal

Levy disse que o governo tem que continuar tomando todas as medidas permitidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para atingir a meta de super�vit fiscal para este ano. A declara��o foi dada ap�s questionamentos de senadores sobre o d�ficit prim�rio de R$ 7,3 bilh�es em fevereiro.

Ele apontou que o projeto de mudan�a na desonera��o da folha de pagamentos, que economizaria R$ 5 bilh�es, deve agora levar a uma economia de R$ 3 bilh�es, por conta da demora na aprova��o. "Quanto maior a demora, maior o desafio para o cumprimento da meta", completou.

O ministro disse ainda que sempre � dif�cil reduzir despesas e que � necess�rio a aten��o do Senado para n�o criar gastos permanentes. "Temos que estar sempre atentos para que n�o caiamos em uma armadilha fiscal que paralise, de criar gastos permanentes que diminuam as margens de manobra do governo", afirmou.

Levy alegou que n�o � capaz de dizer qual ser� a trajet�ria da infla��o ou da Petrobras. "Me declaro mais incompetente do que outros antecessores e n�o consigo definir quando � que (a infla��o) vai convergir. A quest�o da infla��o est� nas m�os de gente extremamente competente", completou. O ministro disse que o Banco Central est� "remo�ando" a equipe e elogiou o �rg�o.

"Mesmo situa��o complexa tem solu��es. Exige coragem pol�tica e convencimento da sociedade", completou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)