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Estado de Minas

Queda nas a��es da Petrobras perde for�a, ap�s forte recuo no in�cio do preg�o

Desvaloriza��o chegou a 8% no in�cio do preg�o. Resultados financeiros foram divulgados na noite de quarta-feira com cinco meses de atraso


postado em 23/04/2015 10:05 / atualizado em 23/04/2015 15:51

Depois de abrir em forte queda - resultado da repercuss�o da divulga��o do balan�o da Petrobras na noite de ontem - as a��es da estatal come�am a perder for�a na tarde desta quinta-feira. No in�cio do preg�o, os pap�is chegaram a cair mais de 8%. Por volta das 15h34, as a��es preferenciais recuavam 1,22%, enquanto as ordin�rias subiam 5,33%. Mesmo assim, a Bolsa de Valores de S�o Paulo (Bovespa) operava em alta, com a disparada da Vale em mais de 5%. No mesmo hor�rio, o Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, subia 1,31%, a 55.330 pontos.


Os resultados financeiros do terceiro trimestre e do ano de 2014 da Petrobras foram apresentados com cinco meses de atraso na noite dessa quarta-feira. Al�m do preju�zo de R$ 21,587 bilh�es em 2014, o seu primeiro desde 1991, com perdas de R$ 44,63 bilh�es em desvaloriza��o de ativos, o balan�o aponta perdas de R$ 6,2 bilh�es de desvios investigados na Opera��o Lava-Jato. � a primeira vez na hist�ria da empresa que a corrup��o aparece nos registros cont�beis, ainda que sob a forma de “baixa com gastos adicionais capitalizados indevidamente no �mbito da Opera��o Lava-Jato”.

Os dados mais esperados pelo mercado foram os ajustes com as perdas com a corrup��o, que somaram R$ 50,8 bilh�es, sendo R$ 6,2 bilh�es apenas referentes � Opera��o da PF. Os outros R$ 44,6 bilh�es foram resultado da desvaloriza��o de ativos causada pela posterga��o de projetos em curso, pela queda do pre�o do petr�leo e expectativa da perman�ncia deles em patamares menores do que os estimados pela companhia e pela redu��o de demanda e margens de produtos petroqu�micos. Apenas a posterga��o do Complexo Petroqu�mico do Rio de Janeiro (Comperj) foi respons�vel pela desvaloriza��o de R$ 21,8 bilh�es.

O provisionamento com perdas de receb�veis do setor el�trico, de R$ 4,5 bilh�es, as baixas dos valores relacionados � constru��o das refinarias Premium, que foram paralisadas, de R$ 2,8 bilh�es, e o provisionamento do Programa de Incentivo ao Desligamento Volunt�rio, de R$ 2,4 bilh�es, completam a justificativa da diretoria para o preju�zo de R$ 21,6 bilh�es da maior empresa brasileira.

D�vida alta O endividamento l�quido total da empresa passou de R$ 237,8 bilh�es em 2013 para RS$ 351 bilh�es em 2014, sendo 80% em d�lares. A proje��o de caixa da companhia para 2015 come�a com saldo de US$ 26 bilh�es e contabiliza uma gera��o de US$ 23 bilh�es. Prev� desinvestimentos de US$ 3 bilh�es, pagamento de US$$ 18 bilh�es em juros, US$ 29 bilh�es em investimentos e necessidade de capta��o de US$ 13 bilh�es. Para isso, a Petrobras reajustou as premissas, com pre�o do petr�leo estimado em US$ 60 o barril e uma taxa de c�mbio de R$ 3,10 por d�lar.

Para 2016, a proje��o de desinvestimentos � bem maior, de US$ 10 bilh�es, com investimentos reduzidos, estimados em US$ 25 bilh�es, 37% menores do que o projetado no plano anterior, de US$ 39,65 bilh�es. Para Bendine, o maior risco da empresa era n�o apresentar o balan�o. “Nesse momento, isso � uma p�gina virada, mas o desafio pela frente � enorme”, afirmou.

O resultado dos balan�os cont�beis do terceiro trimestre e do ano de 2014 foi anunciado na noite de ontem. As informa��es financeiras finalmente foram auditadas pela empresa PricewaterhouseCooper, que provocou o atraso na divulga��o dos dados ao se recusar em assinar o documento sem que as perdas cont�beis com a corrup��o fossem apuradas. (Com informa��es de Simone Kafruni)


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