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Estado de Minas

Petrobras diz ter sido "impratic�vel" identificar montante de fraudes


postado em 23/04/2015 11:07 / atualizado em 23/04/2015 11:11

A Petrobras detalhou, em notas explicativas que acompanham as informa��es trimestrais, que foi impratic�vel identificar a data e o montante exatos dos gastos adicionais impostos por fornecedores e empreiteiras � companhia no �mbito das opera��es fraudulentas investigadas pela Opera��o Lava Jato, da Pol�cia Federal. A estatal pondera que os depoimentos identificaram apenas as empresas e n�o todos os contratos, al�m de n�o detalhar os per�odos em que os pagamentos que incorporaram os gastos adicionais foram feitos.

"Como a companhia n�o consegue identificar o montante de gastos adicionais inclu�dos em cada pagamento no �mbito dos contratos de fornecimento ou o per�odo espec�fico em que os gastos adicionais ocorreram, n�o � poss�vel determinar o per�odo em que o ativo imobilizado deveria ser ajustado", justificou a empresa.


A Petrobras voltou a informar que dois escrit�rios de advocacia conduzem uma investiga��o interna independente, sob dire��o do Comit� Especial, mas pontuou que a provavelmente ter� dura��o superior a um ano e, por isso, n�o ser� poss�vel identificar informa��es quantitativas para embasar as demonstra��es financeiras.

A estatal petroleira avalia ainda que as investiga��es feitas pelas autoridades brasileiras t�m como objetivo determinar a responsabilidade penal dos investigados e n�o obter de forma detalhada o montante exato dos gatos adicionais, al�m de que o processo pode durar v�rios anos.

Diante dessas circunst�ncias, a Petrobras adotou, al�m do ajuste por valor justo dos ativos, uma segunda metodologia, de 3% sobre o valor de contratos alvo de investiga��o, conforme sugerido por pessoas investigadas na Lava Jato. Este porcentual foi utilizado pelas autoridades brasileiras nas a��es contra empreiteiras e fornecedores nas quais buscam repara��o por improbidade administrativa.

A estatal destaca, nas notas explicativas, que evid�ncias adicionais reveladas a partir de 28 de janeiro deste ano ampliaram as informa��es dispon�veis, como depoimentos de Pedro Barusco, de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, parte dos depoimentos de Shinko Nakandakari, a��es ajuizadas pelo Minist�rio P�blico Federal, e acordo de leni�ncia da Setal Engenharia e Constru��es.


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