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Estado de Minas

Al�m de b�nus, aten��o do dono barateia ap�lice do carro

Atitude pr�-ativa e h�bitos do motorista s�o determinantes na hora de definir valor do contrato. At� a disposi��o para fazer curso oferecido pelas empresas rende descontos


postado em 16/05/2015 06:00 / atualizado em 16/05/2015 07:13

Para administrar melhor os gastos, Roberta Silva sempre consulta o corretor antes de escolher o veículo(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Para administrar melhor os gastos, Roberta Silva sempre consulta o corretor antes de escolher o ve�culo (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

Comprou um carro novo em folha ou escolheu o usado. Seja qual for a op��o, o valor do seguro entra na conta dos gastos com o ve�culo. Cerca de 90% dos autom�veis novos no Brasil s�o protegidos contra acidentes, furtos, roubos e tamb�m contra les�es a terceiros. Escolher a cobertura mais adequada ao perfil do motorista pode deixar a presta��o mais barata ou encarecer o valor das parcelas. Voc� sabe o que � levado em conta no c�lculo de sua ap�lice? Os seguros custam, em m�dia, entre 5% e 8% do valor do ve�culo. Passar um ano inteiro sem se envolver em acidentes pode render descontos na renova��o do contrato; morar em pr�dio com garagem ajuda, da mesma forma, a amenizar os custos. At� mesmo aceitar fazer um curso de dire��o defensiva proposto pela seguradora rende descontos ao motorista.

No pa�s, 90% dos seguros contratados t�m prote��o para o ve�culo e para terceiros, ou seja, a cobertura pode ser estendida aos demais autom�veis envolvidos no acidente, ou sinistro, segundo o manual do setor.

Uma terceira categoria s�o os seguros para acidentes pessoais dos passageiros transportados no carro segurado.

Apenas 50% dos contratos, geralmente, incluem a cobertura, mas o impacto no pre�o final � de aproximadamente 10%. “Na composi��o do custo do seguro, podemos dizer que 70% dizem respeito � prote��o do carro, 20% s�o destinados � prote��o para terceiros e 10% representam a fatia dos acidentes pessoais”, diz Luiz Pomarole, diretor geral da seguradora Porto Seguro.

O pre�o varia, ainda, de acordo com o comportamento do consumidor. Mulheres pagam menos em compara��o aos homens, assim como jovens t�m a precifica��o maior que as faixas et�rias mais velhas. “Geralmente os jovens tem uma vida mais ativa, saem mais � noite e acabam se expondo aos riscos de acidentes”, explica Parole. Os h�bitos do motorista pesam na avalia��o. Pessoas que usam mais o carro, v�o pagar mais caro que os motoristas de fim de semana. Quem tem garagem em casa e no trabalho tamb�m leva vantagem no momento do c�lculo.

Adesão a programa educativo proposto pela seguradora conta no cálculo do preço, segundo Luiz Pomarole(foto: Fernando Martinho/Divulgação)
Ades�o a programa educativo proposto pela seguradora conta no c�lculo do pre�o, segundo Luiz Pomarole (foto: Fernando Martinho/Divulga��o)

No entanto, alguns fatores podem fazer com que os seguros de autom�veis fiquem mais baratos. A cada ano sem acidentes, o usu�rio recebe b�nus no valor de 5% a 10% no momento de renova��o da ap�lice. O b�nus pode ser carregado de uma seguradora para outra, uma esp�cie de portabilidade. Ve�culos com rastreadores tamb�m s�o bem-vistos pelas seguradoras e rendem descontos na contrata��o. A localiza��o do bairro, de acordo com �reas de maior ou menor incid�ncia de roubos de ve�culo entram no c�lculo.

Outra iniciativa que rende desconto � a ades�o a programas das companhias. A seguradora Porto Seguro, por exemplo, tem um curso de dirigibilidade, onde jovens s�o submetidos a situa��es de estresse no tr�nsito, uma forma educativa de mostrar, na pr�tica, os riscos, por exemplo, da alta velocidade. “Quem adere a esse programa recebe um b�nus”, refor�a Parole.

Composi��o de custos H� mais de 20 anos a administradora de empresas Roberta da Silva tem carteira de motorista. Logo nos primeiros anos da habilita��o ela sofreu perda total de um carro importado. “Cai em um buraco e o carro estragou muito, mas fui indenizada pelo seguro”, conta. Desde ent�o, todo ano ela opta por renovar a cobertura de seu Honda Fit. Segundo Roberta, ao acumular b�nus, ela tem obtido descontos. “Pago cerca de R$ 1,3 mil por ano.”

Na opini�o da motorista, a prote��o para o carro � importante, mas ela se preocupa tamb�m com o seguro para terceiros. “Como j� tive um acidente, penso que o custo-benef�cio da prote��o vale a pena.”

Roberta troca de carro com alguma frequ�ncia, mas antes de bater o martelo na escolha do modelo, faz uma consulta ao seu corretor de seguros. “Dois modelos de carro de marcas diferentes mas com o mesmo valor de mercado, podem ter o custo do seguro bem diferente”, diz a consumidora. � exatamente por esse motivo que ela pesquisa o item, antes de comprar um autom�vel.

O custo da ap�lice depende do modelo do ve�culo. Alguns t�m maior incid�ncia de roubos, o que influencia na composi��o do custo da prote��o. Um carro no valor de R$ 20 mil, por exemplo, tamb�m pode ter uma taxa de seguro (percentual equivalente sobre o valor do bem) superior a de um importado, estimado em R$ 100 mil. Enquanto o seguro de um importado pode ter a taxa de 5% e custar assim R$ 5 mil, o seguro do ve�culo mais velho, que custa R$ 20 mil, pode ser de 10% devido ao conjunto de fatores que entram na composi��o do custo.

Expans�o firme


No primeiro trimestre do ano, o mercado segurador cresceu 22,4%, segundo dados da Superintend�ncia de Seguros Privados (Susep). O avan�o das ap�lices de autom�veis foi de 7% no per�odo. Apesar da retra��o, agora observada, na venda de carros novos, o mercado de usados � apontado pelas seguradoras como um dos motivadores do crescimento do setor.


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