(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Seguro de vida � o que mais cresce junto �s micro e pequenas empresas

Coberturas, no entanto, precisam ser compat�veis com n�veis salariais


postado em 16/05/2015 06:00 / atualizado em 16/05/2015 07:16

Bento Zanzini, diretor de seguros de Pessoas do Grupo Banco do Brasil e Mapfre, que investe em novas formas de utilização do seguro em vida(foto: BB e Mapfre/Divulgação )
Bento Zanzini, diretor de seguros de Pessoas do Grupo Banco do Brasil e Mapfre, que investe em novas formas de utiliza��o do seguro em vida (foto: BB e Mapfre/Divulga��o )

Entre os pacotes de benef�cios que as empresas oferecem aos seus funcion�rios, um item come�a, aos poucos, a ser incorporado � cesta das micro e pequenas empresas: o seguro de vida. Benef�cio que j� � realidade em 96% das organiza��es de grande porte, a prote��o �s fam�lias e indeniza��es aos funcion�rios em caso de doen�a ou invalidez ainda t�m grande espa�o para deslanchar no universo das pequenas corpora��es.

O mercado de seguros de pessoas registra taxas superiores �s do mercado em geral. Neste primeiro trimestre de 2015, o volume de pr�mios atingiu R$ 6.9 bilh�es, crescendo 11,3% em rela��o ao mesmo per�odo do ano anterior. N�o h� uma estat�stica espec�fica para os seguros corporativos, estima-se que cerca de 40% desse volume venha das ap�lices coletivas, emitidas para as empresas. “A ades�o � maior entre as grandes e m�dias empresas, mas como o universo de empregados � maior nas pequenas e micro, h� a� um segmento a ser desenvolvido”, ressalta o professor da Escola Nacional de Seguros, Lauro Faria.

Sérgio Campos, diretor-presidente da Rhumo, que contrata apólices de vida para todos os seus funcionários, desde os estagiários(foto: Mariela Guimarães/Divulgação)
S�rgio Campos, diretor-presidente da Rhumo, que contrata ap�lices de vida para todos os seus funcion�rios, desde os estagi�rios (foto: Mariela Guimar�es/Divulga��o)
Com 45 funcion�rios, a Rhumo Consultoria Empresarial contrata ap�lices de vida coletiva para todos os seus funcion�rios, incluindo estagi�rios. S�rgio Campos, diretor-presidente da empresa, diz que o custo gira em torno de R$ 13 a R$ 15 por funcion�rio e a cobertura representa cerca de 18 sal�rios, em caso de morte. H� tamb�m no pacote aux�lio no caso de doen�a ou invalidez. O executivo considera que esse � um modelo importante de prote��o para o trabalhador, porque oferece suporte � fam�lia, mas, mesmo assim, seu valor ainda � pouco percebido pelos funcion�rios. “Especialmente pelos mais jovens. � medida que a idade avan�a, a prote��o passa a ser mais valorizada”, avalia.

Campos observa que quanto menor � a empresa, mais pr�xima costuma ser a rela��o entre a organiza��o e seus funcion�rios. Por isso o seguro de vida � um parceiro importante das micro e pequenas empresas no momento de adversidades.

A principal preocupa��o do empres�rio ao contratar o benef�cio para seus empregados � verificar se os valores segurados para as coberturas contratadas s�o compat�veis com os n�veis salariais da empresa. “Evitando, assim, que uma poss�vel indeniza��o seja muito abaixo do padr�o de vida do colaborador e de seus benefici�rios”, alerta Angelo Vargas Garcia, vice-presidente em Minas, do Sindicato das Seguradora (Sindseg-MG/GO/MT/DF).

De olho nas possibilidades de crescimento do seguro de vida corporativo, o mercado lan�a novidades no modelo da prote��o, dinamizando as formas de utiliza��o do seguro em vida. O Grupo Segurador BB Mapfre lan�ou recentemente uma nova gera��o de seguros para as conven��es coletivas de trabalho. O seguro agrega novas coberturas que trazem benef�cios que podem ser usufru�dos em vida, como cesta de natalidade e um cart�o com um valor para ser utilizado conforme o desejo da fam�lia.”H� tamb�m uma cobertura denominada Acessibilidade, que permite ao trabalhador utilizar a indeniza��o para melhorias de acesso em sua resid�ncia ou para outros fins que sejam importantes para sua situa��o em caso de invalidez”, diz Bento Zanzini, diretor de seguros de pessoas do grupo segurador BB Mapfre.

CUSTO DILU�DO Marcelo Fares, gerente de Produtos para Vida, Previd�ncia e Capitaliza��o da seguradora Zurich diz que muitas empresas ainda contratam o seguro quando h� obrigatoriedade dos sindicatos. Segundo o executivo, o seguro de vida corporativo � uma ap�lice conhecida como empregado-empregador. Por ser uma ap�lice “em grupo”, o custo � dilu�do dependendo da quantidade de vidas. Portanto, o custo � mais atrativo quando comparado a uma ap�lice individual.

Como porcentagem do PIB, arrecada-se perto de 0,05% em pr�mios referentes aos seguros de vida corporativos, um percentual considerado baixo. “Vale notar que na Europa, por exemplo, a arrecada��o de pr�mios de seguros de vida atinge 4% do PIB, sendo pelo menos um ter�o dos contratos de vida em grupo”, refor�a Faria.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)