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Estado de Minas

Gastos novos aprovados em projetos na C�mara podem gerar novos impostos, alerta Levy


postado em 16/05/2015 12:31 / atualizado em 16/05/2015 15:24

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, admitiu neste s�bado, em Florian�polis (SC), que a aprova��o das medidas de ajuste fiscal na C�mara fora do tamanho esperado poder� fazer com que o governo realize um contingenciamento maior do que o inicialmente previsto. "Isso pode nos levar a ter de reduzir as despesas ainda mais", disse em entrevista a jornalistas.

Segundo ele, uma alternativa a esta situa��o, para garantir o cumprimento da meta fiscal de 1,2% do PIB, seria aumentar impostos. "Toda vez que se cria um gasto novo obviamente est� se contratando novos impostos", disse, ao comentar o fato de a C�mara ter flexibilizado as medidas provis�rias 664 e 665, que endurecem o acesso a benef�cios trabalhistas e previdenci�rios. Os textos ainda ser�o apreciados pelo Senado. "Por isso � muito importante na hora em que as coisas forem votadas n�o estar se criando novos gastos, �s vezes at� no m�dio prazo, porque isso deve criar (a necessidade de) novos impostos."

Ao ser perguntado sobre o fato de os deputados terem aprovado uma emenda que cria uma alternativa ao fator previdenci�rio - o que em tese facilitaria a aposentadoria dos brasileiros e prejudicaria a situa��o fiscal principalmente no m�dio e longo prazos - Levy disse que, dentro do governo, h� uma percep��o de que n�o h� espa�o para novas despesas, nem no curto prazo nem no futuro mais distante.

"O m�dio prazo d� uma indica��o para quem vai investir", afirmou. "E qualquer desvio de despesa no m�dio prazo tamb�m tem impacto na taxa de juros, com repercuss�o para investimento muito grande."

Levy tamb�m disso que o Minist�rio da Previd�ncia est� "fazendo contas" para orientar debate sobre o fator previdenci�rio que vai ao Senado. "O sentimento � que tirar (Fator Previdenci�rio) vai aumentar as despesas de forma significativa no m�dio prazo, mas o Minist�rio da Previd�ncias est� calculando quanto seria", disse. Depois, voltou a frisar que a preocupa��o do governo federal � "n�o criar novos gastos que gerem novos impostos".


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