Or�amento do governo deve voltar ao n�vel de 2013, diz Levy

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi questionado neste s�bado, em Florian�polis (SC), sobre a reuni�o que haver� amanh� com a presidente Dilma Rousseff para discutir o volume do corte no or�amento que ser� anunciado. Sobre o assunto, Levy brincou: "Estamos nos preparando e n�o sei que horas (a reuni�o) vai acabar". Ele voltou a dizer, como tem feito nos �ltimos dias, que o principal objetivo � levar as despesas discricion�rias para o n�vel de 2013. "(O ano de) 2014 foi um pouco al�m do que podemos sustentar", avaliou.

De acordo com o ministro, o governo usa como linha de refer�ncia, para determinar os cortes, a evolu��o das receitas e das despesas. "Na parte que o governo pode controlar, na diminui��o dos gastos na pr�pria carne, que s�o as despesas de custeio, despesas de condicionamento dos minist�rios, n�s devemos estar voltando ao n�vel de 2013, um n�vel relativamente robusto, mas que d� a disciplina necess�ria para botar o gasto numa base s�lida que nos permita estar caminhando na dire��o da meta fiscal", afirmou, antes de ministrar uma palestra para lideran�as estaduais e empres�rios.

Diante da dificuldade em aprovar as medidas de ajuste fiscal no tamanho esperado, o Minist�rio da Fazenda poder� defender um corte mais profundo no Or�amento da Uni�o de 2015, em torno de R$ 78 bilh�es, para dar sinais de que o governo est� de fato comprometido com as contas p�blicas. A presidente precisa anunciar o tamanho do corte or�ament�rio que atingir� minist�rios de aliados no Congresso at� a pr�xima sexta-feira. O comunicado deve ocorrer na v�spera.

Na tarde de hoje o ministro estar� em Joinville, onde almo�ar� com executivos das 50 maiores empresas de Santa Catarina e visitaria algumas companhias. No fim do dia ele deve acompanhar, em Joinville, a missa de s�timo dia do senador Luiz Henrique da Silveira.