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Estado de Minas

Governo fecha �ltimos detalhes de novo pacote de concess�es

As concess�es de obras de infraestrutura ser�o anunciadas na semana que vem. O governo j� definiu que ser�o ofertadas ao setor privado 11 rodovias


postado em 05/06/2015 20:49 / atualizado em 05/06/2015 21:34

Bras�lia- A presidente Dilma Rousseff fechou nesta sexta-feira detalhes finais do pacote de concess�o de obras de infraestrutura que ser� anunciado na semana que vem. O governo definiu que ser�o ofertadas ao setor privado 11 novas rodovias, num total de 4.382 quil�metros, quatro aeroportos em grandes capitais (Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Florian�polis), sete aeroportos regionais, al�m de ferrovias, portos e rodovias j� existentes. O plano, ao todo, deve movimentar entre R$ 110 bilh�es e R$ 130 bilh�es nos pr�ximos anos, avalia o governo.

Para 2015, o governo espera leiloar cinco rodovias, que representar�o 2.063 quil�meros. Ao todo, os investimentos em rodovias devem somar R$ 66,1 bilh�es, contando os novos projetos de rodovias somados ao investimento que o governo espera que o setor privado fa�a em trechos j� existentes, para revitaliza��o e amplia��o.

No caso dos aeroportos, a previs�o � de uma arrecada��o em torno de R$ 8,5 bilh�es com o repasse � iniciativa privada. O valor � elevado, mas pode ser explicado pela decis�o do governo de reduzir a participa��o da estatal Infraero nos cons�rcios, a apenas 15%. Nos leil�es j� realizados a Infraero era obrigada a ficar com pelos menos 49% do empreendimento.

Financiamento


O pacote deve trazer cr�dito mais caro para as concess�es em rodovias e linhas mais vantajosas para tentar destravar um novo modelo de ferrovias. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo apurou, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) deve financiar at� 70% dos investimentos em rodovias e ferrovias, mas haver� diferen�as nas linhas dos dois modais. O desenho tra�ado at� o momento indica que, nas rodovias, de 40% a 50% desse cr�dito deve ser contratado com base na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), hoje bem abaixo da Selic, sendo o restante cobrado com base em taxas de mercado. J� nas ferrovias, o governo quer tornar atrativo uma nova f�rmula de concess�o e para isso estuda oferecer a totalidade do financiamento a cargo do BNDES com base na TJLP.

Diferentemente do �ltimo pacote de log�stica, os juros subsidiados oferecidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e social (BNDES) n�o devem fixar um spread e trar�o uma taxa de risco que variar� de acordo com o projeto, numa tentativa de tornar o pacote mais atrativo ao investidor privado. A leitura � que estabelecer um spread "atravancou" o �ltimo programa de investimentos. "N�o queremos colocar desta vez uma camisa de for�a", avalia uma fonte do governo.

O BNDES continuar� como o principal financiador, apesar da tentativa do governo de reduzir a participa��o do banco. Uma das preocupa��es do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, � garantir uma rentabilidade atrativa para o investidor estrangeiro, ponto que ainda causa desconforto com outras �reas do governo.

O Pal�cio do Planalto decidiu oferecer linhas de cr�dito mais atrativas para as ferrovias porque pretende alterar o modelo em vig�ncia. No novo pacote, de acordo com uma fonte envolvida nas negocia��es, apenas um trecho de 850 quil�metros da Norte-Sul j� conclu�do deve ser oferecido pelo sistema de outorga. J� as liga��es que ainda precisam ser terminadas devem obedecer um modelo pelo qual o vencedor da concess�o poder� transportar carga pr�pria na linha. Ele dever�, no entanto, vender um direito de passagem ao �rg�o regulador, que o repassar� a outras empresas interessadas em operar no local. O objetivo � evitar linhas ociosas. Colaboraram T�nia Monteiro e Adriana Fernandes


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