Belo Horizonte - O superintendente de Pol�tica e Economia Agr�cola da Secretaria de Agricultura de Minas Gerais (Seapa), Jo�o Ricardo Albanez, disse que, pelo tamanho do rebanho bovino mineiro, mais empresas frigor�ficas poderiam se instalar no Estado. "Temos comercializado muito animais para recria, devido aos esfor�os em melhoramento gen�tico, e somos fornecedores de arroba bovina para v�rios Estados, como S�o Paulo e Goi�s. Quando vendemos o animal vivo, acabamos agregando pouco valor. Precisamos expandir nosso abate para remunerarmos melhor o nosso produto, a nossa carne", disse, em entrevista � reportagem na 55ª Exposi��o Estadual Agropecu�ria.
J� as unidades de abates de bovinos e su�nos com inspe��o federal (SIF) em Minas Gerais somam 33 em 29 munic�pios e as com inspe��o estadual, 30, em 28 cidades. Dentre as maiores ind�strias, somente JBS (com duas unidades, uma em Ituiutaba e outra em Iturama) e Minerva (Jana�ba) possuem unidades em territ�rio mineiro. O abate de bovinos em Minas Gerais sob inspe��o oficial (federal, estadual e municipal) cresceu 6,3% em 2014, para 3,2 milh�es de cabe�as, mas o volume � pequeno em rela��o ao tamanho do rebanho.
Exporta��o
No primeiro quadrimestre do ano ante o mesmo per�odo de 2014, as exporta��es mineiras do complexo carne (bovina, frango, peru, su�na e mi�dos) diminu�ram 22,34% em receita, para US$ 234,517 milh�es, e recuaram 9,03% em volume, para 103.068 toneladas. Somente as vendas externas de carne bovina do Estado diminu�ram 18,2% em receita (US$ 109,545 milh�es) e 11,12% em volume (27.250 toneladas). "Mas h� fundamentos para uma recupera��o das exporta��es: as negocia��es com a China; a abertura dos Estados Unidos para a carne in natura neste m�s, que pode abrir outros mercados importantes como Jap�o", lembrou Albanez. Para ele, o embargo russo a 11 frigor�ficos bovinos e su�nos do Pa�s na semana passada � uma press�o para a volta das compras do produto nacional a pre�os maiores.