O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, manifestou plena "confian�a" de que o programa de concess�es p�blicas em infraestrutura, lan�ado nesta semana pela presidente Dilma Rousseff, ser� positivo para o Brasil no curto prazo. "As concess�es s�o importantes para a redu��o do custo Brasil e a melhora da atividade", disse.
"Boa parte do programa de concess�es, como estradas, tem atividade econ�mica forte", disse Levy. Segundo ele, as rodovias est�o em �reas onde h� grande demanda de transportes, seja para deslocamento de cargas ou para viagens de pessoas. "No Brasil, a gente j� aprendeu que se o servi�o � bom a gente paga", destacou.
"Na economia de mercado, mais importante � ter pre�os indicando realidade das coisas", destacou Levy. "Na agricultura, fizemos realinhamento de pre�os com alento na �rea do �lcool. � importante ter firmeza no realinhamento de pre�os."
O ministro ressaltou que as concess�es p�blicas s�o importantes para aumentar a efici�ncia geral da economia. "Precisamos reorient�-la na dire��o de maior produtividade", comentou o ministro.
Na vis�o de Joaquim Levy, a economia ter� mais investimentos quando as contas p�blicas apresentarem equil�brio. "A confian�a do setor privado s� vem se a gente for capaz de enfrentar desafios fiscais", disse. "A competi��o entre gastos � fundamental para o projeto de crescimento com credibilidade."
Deb�ntures
Levy ressaltou que o BNDES dar� incentivos para que projetos de infraestrutura relativos a estradas e aeroportos sejam financiados por deb�ntures de longo prazo. "O incentivo � dado para que as empresas acessem o mercado de capitais", destacou. "As deb�ntures de infraestrutura funcionaram sem nenhum estresse."
Segundo Levy, economistas deveriam se indagar por que o BNDES elevou a libera��o de cr�dito para empresas sem aumentar os juros. Segundo ele, isso ocorreu em boa medida porque o lan�amento de deb�ntures de longo prazo evitou a press�o sobre os juros. Neste contexto, ele destacou que tal mecanismo vai ajudar a "habilitar o nosso sistema financeiro com taxas de juros mais baixas."