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Estado de Minas

H� avan�os no combate � infla��o, mas persistem riscos para 2016, avalia BC

A diretoria do BC tem dito que a infla��o deve convergir para a meta de 4,5% em 2016


postado em 24/07/2015 14:44

Mesmo com alguns resultados positivos ineg�veis, acontecimentos recentes mostram que existem novos riscos para o resultado da infla��o em 2016. Isso pode afetar as expectativas de infla��o no longo prazo, disse o diretor de Pol�tica Econ�mica do Banco Central (BC), Luiz Awazu Pereira da Silva.

Ele participa do semin�rio Assessing International Capital Flows after the Crisis (Avaliando Fluxos de Capitais Internacionais depois da Crise). O evento, que ocorre no Rio de Janeiro, � organizado pelas seguintes institui��es: Banco Central do Brasil, Irving Fisher Committee on Central Bank Statistics (IFC/BIS) e Centro de Estudos Monet�rios Latino-Americanos (Cemla). O semin�rio � fechado � imprensa, mas o BC divulgou o discurso do diretor.



A diretoria do BC tem dito que a infla��o deve convergir para a meta de 4,5% em 2016. Neste ano, no entanto, o BC projeta a infla��o em 9%, bem acima do limite superior da meta, de 6,5%.

O diretor destacou que o pa�s passa por um processo de alinhamento dos pre�os livres e administrados, internos e externos. Segundo ele, recentemente esse duplo ajuste de pre�os influenciou a infla��o no primeiro semestre, aumentando a infla��o em 12 meses. Com isso, as expectativas de mercado da infla��o ainda est�o acima da meta no final de 2016.

Para ele, h� sinais positivos da converg�ncia da infla��o para 4,5% no pr�ximo ano, mostrando que o BC est� no caminho certo. “No entanto, o progresso at� agora na luta contra a infla��o precisa ser equilibrado contra riscos recentes que amea�am nosso objetivo central”, disse. O diretor acrescentou que o BC deve permanecer cauteloso no momento atual.

A Selic j� passou por seis altas seguidas e est� atualmente em 13,75% ao ano. A pr�xima reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do BC, que define a Selic, est� marcada para 28 e 29 deste m�s.

A taxa � usada nas negocia��es de t�tulos p�blicos no Sistema Especial de Liquida��o e Cust�dia (Selic) e serve como refer�ncia para as demais taxas de juros da economia. Ao reajust�-la, o BC cont�m o excesso de demanda que pressiona os pre�os, porque os juros mais altos encarecem o cr�dito e estimulam a poupan�a. Embora ajude no controle dos pre�os, o aumento da taxa Selic prejudica a economia, que atravessa um ano de recess�o, com queda na produ��o e no consumo.


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