O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou nesta sexta-feira, que a pol�tica monet�ria n�o deve reagir diretamente �s revis�es nas metas de super�vit prim�rio anunciadas pelo governo nesta semana. Segundo ele, entretanto, pode haver um impacto indireto por meio do c�mbio. Ele explicou que o d�lar reagiu � revis�o da meta fiscal e que o c�mbio � levado em conta nas proje��es de infla��o.
Barbosa afirmou que a pol�tica fiscal ainda est� contribuindo para o combate � infla��o e que, mesmo com a revis�o das metas de super�vit prim�rio, o impulso fiscal "� contracionista ou, no m�ximo, neutro", j� que este ano o resultado prim�rio deve ser melhor do que o d�ficit registrado em 2015.
Ao deixar evento na FGV, ele declarou que � cedo para afirmar se essa alta do d�lar ser� permanente. Ele argumentou que, � medida que o governo for explicando as a��es fiscais, esse impacto no c�mbio tende a ser revertido. Segundo ele, o mercado reage � pol�tica fiscal, mas tamb�m a indicadores econ�micos do restante do mundo.
Questionado se as declara��es feitas pelo diretor de Pol�tica Econ�mica do Banco Central, Luiz Awazu Pereira, nesta manh� - que citou "novos riscos para a infla��o" - seriam uma refer�ncia � mudan�a na meta fiscal, Barbosa disse que n�o comenta declara��es do BC. "O fator mais importante para a recupera��o da economia brasileira para sustentar n�o s� o equil�brio fiscal, mas tamb�m o controle da infla��o, � recuperar o crescimento, aumentando a produtividade", declarou.