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Estado de Minas S�TIMA ELEVA��O SEGUIDA

Mercado aposta em alta de 0,5 ponto na taxa b�sica de juros nesta quarta-feira

Copom decide hoje a nova Selic. Previs�o do mercado � que a taxa alcance 14,25% ao ano


postado em 29/07/2015 09:07 / atualizado em 29/07/2015 10:14

O n�mero de institui��es que acredita em um novo aumento de 0,50 ponto porcentual na taxa b�sica de juros na reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) nesta quarta-feira, aumentou depois do discurso mais duro do diretor de Pol�tica Econ�mica do Banco Central (BC), Luiz Awazu Pereira, na semana passada, e ap�s a redu��o da meta fiscal, mostra a nova pesquisa do AE Proje��es. De um total de 70 participantes, 59 veem a Selic indo a 14,25% no encontro desta semana, enquanto 11 acreditam que o BC reduzir� o ritmo de alta para 0,25 ponto, com a Selic subindo a 14% ao ano. Essa pode ser a s�tima alta seguida da Selic.

No levantamento conclu�do dia 23, 44 casas estimavam eleva��o de 0,50 ponto e 27 esperavam 0,25 ponto neste encontro. No dia seguinte, em r�pida consulta com o mercado, o AE Proje��es constatou que os agentes que contavam com a diminui��o da velocidade da alta dos juros para 0,25 ponto j� estavam come�ando a migrar para a alta de 0,50 ponto.

Na avalia��o da economista e s�cia da Tend�ncias Consultoria Integrada, Alessandra Ribeiro, o Copom dever� elevar a taxa b�sica de juro em 0,50 ponto porcentual. "Toda essa mudan�a de meta fiscal, a piora de percep��o com rela��o ao Brasil, tem levado a uma press�o maior no c�mbio, o que deve fazer o BC sustentar o ritmo de aumento da Selic." No cen�rio da consultoria, o ciclo de alta dos juros deve se estender at� setembro, quando o Copom far� um novo aumento de 0,25 ponto porcentual. "Essa �ltima decis�o pode n�o existir, mas essa � a nossa curva para os juros porque o BC est� se comprometendo com a meta de infla��o de 4,5% ainda em 2016."

Vale ressaltar que h� tempos n�o se via um mercado t�o em d�vida em rela��o ao caminho a ser seguido pelo Banco Central. Os analistas lembram que nunca em t�o curto espa�o de tempo houve dissenso de forma t�o categ�rica a partir das palavras das autoridades monet�rias ao se referirem aos discursos recentes do diretor de Assuntos Internacionais e de Gest�o de Riscos Corporativos, Tony Volpon, e Luiz Pereira Awazu.

Al�m da redu��o da meta de super�vit prim�rio de 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB) para 0,15% este ano, os economistas citam as palavras mais duras de Awazu Pereira durante evento no Rio de Janeiro, na semana passada, como fatores que sinalizam para um aperto da Selic para 14,25% agora. Tamb�m na sexta-feira, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, disse que a pol�tica monet�ria n�o deve reagir diretamente �s revis�es nas metas de super�vit prim�rio anunciadas pelo governo nesta semana. Segundo Barbosa, entretanto, pode haver um impacto indireto por meio do c�mbio.

Para o Banco Fator, a eleva��o da Selic para 14,25% nesta quarta-feira, ficou "inevit�vel". Segundo relata o economista-chefe Jos� Francisco de Lima Gon�alves, o diretor Awazu Pereira retomou o posto de porta voz que esteve por semanas a cargo do diretor de Assuntos Internacionais e de Gest�o de Riscos Corporativos, Tony Volpon. Conforme o Banco Fator, Awazu Pereira recuperou palavras de ordem (vigilante) do per�odo mais "hawkish" da comunica��o do BC e destacou que fatos recentes alteraram o balan�o de riscos a partir de agora com d�vidas sobre a infla��o de 2016.

"N�o s� o Awazu falou sobre o tema vigil�ncia, como Nelson Barbosa falou do impacto da mudan�a na regra fiscal sobre a pol�tica monet�ria", destaca o Banco Fator. Ainda para complicar a cabe�a dos agentes, na mesma semana passada, Tony Volpon disse, dentre outras afirma��es, que continuar� votando para a alta da Selic e que a infla��o j� estava come�ando a convergir para o centro da meta de 4,5%, em 2017. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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