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Estado de Minas

Brasil deve perder 1 milh�o de postos de trabalho em 2015, prev� estudo

Com base no levantamento, a entidade recomenda a��es de longo prazo para reativar o mercado


postado em 01/08/2015 13:37

Com 345 mil postos formais de trabalho extintos nos seis primeiros meses do ano, a economia brasileira deve acelerar a diminui��o de empregos no segundo semestre. Segundo estudo do Conselho Federal de Economia (Cofecon) divulgado nesta semana, o pa�s deve encerrar o ano com 1 milh�o de vagas com carteira assinada a menos.

Com base no estudo, a entidade recomenda a��es de longo prazo para reativar o mercado de trabalho. Para a entidade, os sucessivos reajustes da taxa Selic, juros b�sicos da economia, est�o provocando impacto direto sobre a gera��o de empregos nos �ltimos anos. Nos �ltimos 12 meses, o efeito intensificou-se, resultando na extin��o de postos de trabalho.

De acordo com o levantamento, o in�cio do ciclo de eleva��o dos juros b�sicos, em abril de 2013, coincidiu com a redu��o da gera��o de empregos, conforme as estat�sticas do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgadas pelo Minist�rio do Trabalho. Naquela �poca, a Selic estava em 7,25% ao ano, no menor n�vel da hist�ria, e passou a ser reajustada com alguns intervalos de estabilidade, desde ent�o.

A partir do segundo semestre do ano passado, quando o pa�s passou a fechar mais postos de trabalho do que criou, a situa��o agravou-se. Na �poca, o Comit� de Pol�tica Monet�ria do Banco Central (Copom) segurou a taxa b�sica, deixando para aumentar a Selic somente ap�s o segundo turno das elei��es presidenciais. De l� para c�, foram sete aumentos consecutivos, que elevaram a Selic para 14,25% ao ano, no maior n�vel desde outubro de 2006.

No segundo semestre do ano passado, o pa�s fechou 176 mil postos de trabalho com carteira assinada. Nos seis primeiros meses deste ano, o fechamento aumentou para 345 mil vagas. Para o Cofecon, a maior extin��o de emprego indica que o reajuste da taxa Selic foi maior que o ideal, passando a sufocar a economia.

“Os ajustes de curto prazo da pol�tica econ�mica t�m tido reflexo direto nas condi��es de vida de grande parte da popula��o, concomitante � aus�ncia de um projeto que contemple pol�ticas capazes de pavimentar uma trajet�ria sustentada de crescimento”, destacou o Cofecon em nota.

Para a entidade, a redu��o da taxa Selic representa apenas uma parte do processo para revigorar o mercado de trabalho. Entre as outras medidas defendidas pelo Conselho Federal de Economia est�o investimentos em infraestrutura, com destaque para a retomada do programa de concess�es; simplifica��o tribut�ria; redu��o da burocracia; condi��es favor�veis de cr�dito a setores que sejam grandes geradores de emprego; al�m de incentivos � ci�ncia, tecnologia e inova��o.

O Cofecon tamb�m defende o aumento da competi��o entre os bancos, com a ado��o de medidas que reduzam o spread banc�rio – diferen�a entre as taxas pelas quais as institui��es captam recursos e as taxas com que emprestam ao consumidor. O indicador � considerado a principal fonte de lucro dos bancos. “� recomend�vel a ado��o de medidas que reduzam o spread banc�rio e estimulem a concorr�ncia no setor, na medida em que causa esp�cie o aumento dos lucros dos bancos em meio � gravidade da atual crise”, destaca o comunicado da entidade.

Com Ag�ncia Brasil


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