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Estado de Minas

Alavancagem l�quida da Petrobras, fechou est�vel no segundo trimestre

Medido pela rela��o entre endividamento l�quido e patrim�nio l�quido, o percentual da alavancagem foi mantido frente ao per�odo anterior


postado em 06/08/2015 20:14 / atualizado em 06/08/2015 20:26

A alavancagem l�quida da Petrobras, medida pela rela��o entre endividamento l�quido e patrim�nio l�quido, fechou o segundo trimestre em 51%, praticamente est�vel em rela��o � marca de 52% registrada no final do primeiro trimestre. O indicador permanece, dessa forma, acima do patamar de 35% considerado desejado pela Petrobras e n�o respeitado desde o terceiro trimestre de 2013. Naquele trimestre, a alavancagem atingiu 36%, n�mero que n�o parou de subir at� ultrapassar a barreira dos 40% no decorrer de 2014 e dos 50% no in�cio deste ano.

J� a rela��o entre d�vida l�quida e Ebitda oscilou de 3,86 vezes no final do primeiro trimestre para 4,64 vezes no final do segundo trimestre, o que indica que a Petrobras precisaria de 4,64 anos de Ebitda est�vel para liquidar montante equivalente a seu endividamento l�quido. A alta, nesse caso, reflete principalmente o resultado mais fraco do Ebitda ajustado do segundo trimestre, em rela��o ao n�mero do primeiro trimestre deste ano. O indicador, que deveria estar abaixo de 2,5 vezes, tamb�m superou os limites desejados pela estatal e s� deve retornar a patamares considerados aceit�veis no final da d�cada. Esta � a previs�o revelada pela pr�pria Petrobras, no Plano de Neg�cios e Gest�o 2015-2019.

O planejamento da estatal projeta que a rela��o entre d�vida l�quida e Ebitda deve ser inferior a 3 vezes at� 2018 e abaixo de 2,5 vezes at� 2020. No caso da alavancagem l�quida, a previs�o pessimista se repete. O prazo de 2018 foi citado como limite para que o indicador caia abaixo de 40%. O desejado patamar de menos de 35% deve ser alcan�ado at� 2020. O n�vel de endividamento da estatal ganhou import�ncia em 2010, ano em que a estatal realizou sua megacapitaliza��o de mais R$ 120 bilh�es. Na oportunidade, uma das raz�es para que a Petrobras anunciasse a opera��o foi justamente a preocupa��o de que a alavancagem l�quida superasse 35% e colocasse em risco a condi��o de grau de investimento concedido pelas ag�ncias de classifica��o de risco.

Conclu�da a opera��o, a alavancagem da estatal caiu de 34% no segundo trimestre para 16% no terceiro trimestre de 2010. Desde ent�o, por�m, o indicador manteve trajet�ria ascendente, influenciado principalmente pela tend�ncia de valoriza��o do d�lar ante o real.

D�vida


O material de divulga��o com os resultados do segundo trimestre aponta que a d�vida bruta da estatal alcan�ou R$ 415,5 bilh�es no final do segundo trimestre de 2015, uma eleva��o de 3,7%, ou R$ 15 bilh�es, em apenas tr�s meses. A alta j� era esperada pelo mercado, dado que a estatal realizou uma s�rie de opera��es de capta��o de recursos, principalmente no mercado internacional. A tend�ncia de alta reflete principalmente o movimento de valoriza��o do d�lar ante o real. A d�vida bruta, com isso, mais do que dobrou desde o in�cio de 2013, quando ainda era inferior a R$ 200 bilh�es.

J� o volume de recursos em caixa, incluindo t�tulos federais, totalizava R$ 91,636 bilh�es no final de junho, uma eleva��o de 34,4% em rela��o ao fechamento do primeiro trimestre. A d�vida l�quida da Petrobras, dessa forma, somava R$ 323,913 bilh�es em junho, queda de 2,6% sobre o n�mero de mar�o.


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