O presidente da Cemig, Mauro Borges, disse que o Plano Nacional de Energia El�trica a ser lan�ado pela presidente Dilma Rousseff (PT) na ter�a-feira, contempla grandes investimentos no setor "razoavelmente" conhecidos pela Cemig, como a usina hidrel�trica de Tapaj�s (PA). "Essa usina, por exemplo, � estrat�gica para o pa�s e de grande interesse da Cemig. J� somos s�cios em Belo Monte e Tapaj�s seria a pr�xima etapa na regi�o amaz�nica. Entretanto, o plano � fundamental se houver adequa��o regulat�ria para esses aportes de grandes escalas para n�o termos problemas graves, como o que temos hoje com o d�ficit h�drico (GSF, na sigla em ingl�s)", disse.
"O plano � de carteira de investimentos e n�o envolve aspectos regulat�rios. A Cemig estar� muito atenta e � de grande interesse as condi��es que v�o ser oferecidos nesses investimentos", completou o executivo, que estar� presente no lan�amento do plano. Ele participou de audi�ncia p�blica na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) sobre o desenvolvimento e o uso da energia solar fotovoltaica, a proposta de implanta��o da ag�ncia estadual de energia el�trica e o aumento da conta de energia dos irrigantes do Estado.
O executivo disse que Minas Gerais est� no caminho certo para ampliar sua capacidade de gera��o desse tipo de energia, mas que ainda h� desafios tecnol�gicos, ambientais e de planejamento. "Sem processo de an�lise c�lere dos grandes projetos teremos grande dificuldade em sermos competitivos nos leil�es solares que v�o ser realizados. E tamb�m temos gargalos na �rea de transmiss�o. Hoje, a Cemig tem capacidade 1,2 gigawatts para absorver novas demandas com transmiss�o de base da companhia, mas no longo prazo � fundamental que o leil�o 0001/2015, que vai ser divulgado, se efetive e que os investimentos ocorram nos pr�ximos tr�s anos para que transmiss�o seja compat�vel com a gera��o", declarou.
Sobre a cria��o de uma ag�ncia estadual regulat�ria de energia el�trica, Borges acredita que n�o faz sentido. "N�o sabemos no que ela poderia contribuir. Em Minas temos praticamente uma distribuidora, que somos n�s, e temos uma rela��o muito estreita com a Aneel (Ag�ncia Nacional de Energia El�trica). N�o vejo raz�o de ser", disse.