Pouco mais da metade dos recursos que ainda s�o necess�rios para a conclus�o do Complexo Petroqu�mico do Rio de Janeiro (Comperj) devem ter contrapartida de um parceiro privado. A informa��o foi repassada hoje a parlamentares da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) pelo diretor de Engenharia, Roberto Moro, e o diretor de Abastecimento da Petrobras, Jorge Celestino.
Em audi�ncia na Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Alerj criada para averiguar perdas econ�micas, financeiras e sociais no Rio de Janeiro, nos �ltimos dez anos, por influ�ncia dos neg�cios da Petrobras, eles disseram que dos cerca de US$ 4,3 bilh�es que restam para a conclus�o do Comperj, US$ 2,3 bilh�es deveram ter a contrapartida privada.
Celestino explicou que o montante responderia por 15% das obras do primeiro trem de refino. "Estamos buscando um novo s�cio. A partir da nova parceria, em aproximadamente dois anos, concluir�amos a obra", estimou o diretor de Abastecimento.
Segundo Roberto Moro, os US$ 2 bilh�es restantes, arcados pela pr�pria Petrobras, ser�o investidos na conclus�o da Unidade de Processamento de G�s Natural (UPGN) e a Central de Utilidades do Comperj, j� previstas no plano de neg�cios 2015-2019.
Uma vez retomadas essas obras, o contingente de empregados no canteiro, que � aproximadamente 12 mil, subiria para 15 mil at� a conclus�o do complexo.
Os dois diretores anunciaram que os projetos de constru��o do segundo trem de refino foram adiados devido � queda na demanda por combust�veis e que as refinarias j� existentes d�o hoje conta dessa demanda.