O acordo comercial entre os pa�ses do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela) e a Uni�o Europeia n�o pode "destruir" empregos nos pa�ses da regi�o, afirmou nesta quinta, o ministro de Rela��es Exteriores da Argentina, H�ctor Timerman, depois de participar de reuni�o no Itamaraty com os ministros de Rela��es Exteriores, Mauro Vieira, e do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior, Armando Monteiro. Os dois blocos devem trocar ofertas em novembro e iniciar as negocia��es para fechar o acordo a partir de 2016.
"Vamos, unidos no Mercosul, buscar desse acordo o maior benef�cio poss�vel. Temos que estar seguros que a Europa dar� a mesma import�ncia que n�s estamos dando. N�o podemos ceder. Um acordo com a Uni�o Europeia e com qualquer outra regi�o deve servir especialmente para a gera��o de empregos em nossos pa�ses. Um acordo n�o pode destruir empregos", disse Timerman.
O ministro Mauro Vieira afirmou que a posi��o do governo Dilma Rousseff coincide com a do governo argentino quanto � import�ncia do acordo comercial que ser� costurado pelo Mercosul com os europeus. "Estamos em posi��o afinada e acordada entre os ministros do Mercosul para apresentarmos uma proposta conjunta", disse ele. Em seguida, o ministro Armando Monteiro refor�ou que o desejo pelo acordo � "reiterado" por Brasil e Argentina.
A pr�xima reuni�o entre presidentes do Mercosul est� agendada para ocorrer no fim de setembro no Paraguai. Os l�deres dos cinco pa�ses devem fechar a oferta conjunta que ser� apresentada � Uni�o Europeia neste encontro.
