Mesmo ap�s apresentar uma proposta or�ament�ria com d�ficit de R$ 30,5 bilh�es para o ano que vem, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que h� disposi��o do governo para alcan�ar meta tra�ada anteriormente. "Vivemos um desequil�brio do or�amento, mas h� disposi��o do governo para alcan�armos a meta de super�vit prim�rio em 2016, que j� � uma meta reduzida, de 0,7% do PIB", disse Levy.
Ele disse que, assim como a Uni�o, os Estados tamb�m se endividaram, gastaram dinheiro e viram suas contas entrar em deteriora��o. "A maior parte deles teve deteriora��o do rating. Os gastos andaram mais r�pido que as receitas", argumentou o ministro durante audi�ncia na Comiss�o de Finan�as e Tributa��o da C�mara.
Levy explicou que a maior parte dos empr�stimos que os Estados pegaram entre 2011 e 2014 foi sem garantias da Uni�o, sendo que em R$ 120 bilh�es havia garantia do Tesouro Nacional. Desse total, o BB emprestou R$ 17 bilh�es; BNDES, R$ 22,80 bilh�es; e a Caixa, R$ 3,2 bilh�es. Ele relatou ainda que um dos problemas dos Estados � que a despesa com pessoal foi mais r�pida do que as com investimento.
O ministro disse tamb�m que se a "casa" n�o for colocada "em ordem", o d�lar vai disparar. "� preciso tomar medidas para o Brasil voltar para a rota do crescimento", afirmou.
Para o dirigente da Fazenda, � preciso ter aten��o, uma vez que o ambiente atual � "desfavor�vel". Mesmo assim, aparentou estar bem humorado e brincou ao citar um ditado americano que, segundo ele, diz: "Quando a mar� est� baixa, voc� descobre quem est� de cal��o e quem est� sem cal��o".