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Estado de Minas

'N�o podemos ter medo de flutuar', diz Tombini sobre movimento do c�mbio

Tombini defendeu que a deprecia��o do c�mbio n�o � um caso isolado do Brasil, ainda que o movimento no pa�s tenha sido mais forte que em outros lugares


postado em 15/09/2015 15:19 / atualizado em 15/09/2015 15:26

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou durante audi�ncia p�blica na Comiss�o de Assuntos Econ�micos do Senado que de nada vale o efeito positivo do c�mbio sobre as exporta��es e o setor externo se a alta da moeda norte-americana pressionar a infla��o e tirar competitividade da economia brasileira. Ele explicou que o BC tem usado a pol�tica monet�ria para minimizar os "efeitos de segunda ordem" da eleva��o do d�lar frente o real.

Tombini defendeu que a deprecia��o do c�mbio n�o � um caso isolado do Brasil, ainda que o movimento no pa�s tenha sido mais forte que em outros lugares. Questionado por senadores se o BC poderia atuar no mercado para criar um teto para a cota��o do d�lar, o presidente do BC negou. "Nosso regime de c�mbio � flex�vel", disse. Segundo o presidente do BC, "n�o podemos ter medo de flutuar, flutua��o n�o � ruim para a situa��o financeira do setor p�blico". Ele afirmou que o BC possui um arsenal de medidas, ainda que o c�mbio seja a primeira linha de defesa.



Ele afirmou ainda que o sistema financeiro mais s�lido vai ajudar na retomada da economia e ponderou que o mercado de cr�dito tem mostrado redu��o da alavancagem, al�m de inadimpl�ncia bem controlada. "O mercado mostra que est� bem provisionado", afirmou.

Or�amento

Sobre as medidas de ajuste anunciadas na segunda-feira, pelo governo, Tombini disse que elas s�o importantes para a pol�tica monet�ria. Ele ponderou que, apesar de a pol�tica fiscal ser independente da monet�ria, elas s�o complementares. "Nas nossas contas, isso � importante para nosso trabalho", afirmou.

Tombini tamb�m afirmou que, apesar de o governo ter enviado ao Congresso um Or�amento com d�ficit de R$ 30,5 bilh�es, a institui��o continuar� a trabalhar com proje��o de super�vit prim�rio de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016. "Continuamos trabalhando com super�vit prim�rio de 0,7% do PIB. Nosso cen�rio contempla isso, no sentido de entregar esse resultado. A forma como isso ser� feitio diz respeito a autoridade fiscal. N�o deixaremos de utilizar essa previs�o de 0,7% do prim�rio para o ano que vem", afirmou.

Di�logo com governo

Questionado por senadores se havia comunicado a presidente Dilma Rousseff sobre a gravidade da crise financeira, o presidente do BC evitou dar uma resposta direta. Ele se limitou a dizer que o BC sempre externou suas posi��es e que h� di�logo com o governo. Segundo Tombini, as posi��es da autoridade monet�ria est�o expressas em documentos da institui��o e no relat�rio de infla��o, cuja pr�xima edi��o deve ser divulgada em 24 ou 25 de setembro.

Ele tamb�m negou que tenha amea�ado deixar o posto. Rumores do mercado davam conta de que ele deixaria o cargo de presidente caso perdesse o status de ministro.

Manifesta��es

Enquanto o dirigente do BC responde a questionamentos de senadores, servidores do Banco Central presentes na CAE do Senado levantam cartazes e os chacoalham nas m�os, com logotipo e fotos da institui��o. O objetivo � pressionar Tombini e diretores sobre negocia��es salariais e tamb�m para nomea��o de aprovados em concursos que ainda n�o foram chamados. O diretor de Administra��o do BC, Altamir Lopes, � o principal foco da manifesta��o que ocorre sem maiores tumultos.

Antes da audi�ncia p�blica, o sindicato fez um trabalho junto a parlamentares que est�o presentes na comiss�o para que fizessem questionamentos sobre os servidores a Tombini.


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