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Estado de Minas

Moradores querem barrar avi�o grande na Pampulha


postado em 14/10/2015 06:00 / atualizado em 14/10/2015 07:28

Em resposta � possibilidade de retomada da opera��o de avi�es de grande porte no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, moradores da regi�o re�nem-se hoje para discutir medidas a serem adotadas. A movimenta��o antecipa a uma decis�o da Infraero, que, at� dezembro, deve renovar o licenciamento ambiental do aeroporto e vislumbra um poss�vel aumento no fluxo, sendo uma das alternativas a retomada do Boeings.

A estatal, respons�vel pela administra��o do aeroporto, deve entregar ainda neste ano uma proposta com altera��es sobre a movimenta��o do aeroporto. Uma das possibilidades em estudo � a retomada dos voos com aeronaves de grande porte, sendo necess�rio aval da Secretaria Estadual de Meio Ambiente. A reconfigura��o tem apoio da Prefeitura de Belo Horizonte e do governo de Minas. Ambos defendem que as empresas a�reas operem rotas de BH para outras capitais, facilitando assim o fluxo de empres�rios no dia a dia. A Azul j� transferiu parte dessas rotas para l�, mas opera com avi�es para 75 lugares. A Gol j� entrou com pedidos para voar com Boeings 737, mas n�o houve libera��o.

Segundo o vice-presidente da Associa��o Pro-Civitas de Moradores dos Bairros S�o Jos� e S�o Luiz, Claude Mines, considera “invi�vel” a retomada de aeronaves de grande porte para a Pampulha – ou mesmo o aumento de fluxo. “O retorno dos avi�es grandes para c� vai prejudicar ainda mais as pessoas do que j� ocorre hoje”, afirma. Entre outros, ele elenca elementos cr�ticos para a libera��o das aeronaves de grande porte: a infraestrutura insuficiente no bairro, os impactos sonoros e o riscos de acidente. “Aquele terminal tem condi��o de receber mais gente?”, questiona Mines. E cr�tica: “Voc� tem computador vai voltar a usar m�quina de escrever?”, questiona, ressaltando ser prefer�vel o di�logo, mas sem descartar o acionamento judicial “se n�o tiver outra sa�da”.

Quest�o t�cnica
As cr�ticas s�o refor�adas pelo piloto e perito em preven��o e investiga��o de acidentes aeron�uticos, Carlos Conrado Pinto Coelho. Morador da Pampulha, ele questiona a possibilidade de ampliar o uso do aeroporto de 1 milh�o para 3 milh�es de passageiros por ano – fluxo aproximado do aeroporto antes da transfer�ncia de voos para Confins, sendo o limite operacional atual de 2,2 milh�es de passageiros por ano. “Reuniram administradores de empresa, que s� enxergam dinheiro, para discutir uma quest�o t�cnica”, reclama.

Segundo ele, o terminal tem capacidade baixa para novos voos; n�o h� espa�o para lojas e a seguran�a n�o � plena ao ser feito o desembarque dos passageiros na pista. “At� que a pista tem boa capacidade, mas uma barreira (barragem) impede que ela seja usada por inteiro”, afirma Coelho.


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