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Estado de Minas

Deutsche Bank prev� PIB positivo para o Brasil somente em 2017

De acordo com as previs�es feitas pelos economistas da casa, o PIB dever� terminar com contra��o de 3,7% em 2015


postado em 09/12/2015 15:49 / atualizado em 09/12/2015 15:59

Londres, 09 - A recess�o vai corroer um peda�o razo�vel da economia brasileira at� 2016 e a recupera��o s� vir� muito lentamente a partir do ano seguinte. Mesmo com essa esperada rea��o, a atividade n�o crescer� como nos anos recentes e o Brasil deve girar a um ritmo anual abaixo de 2% at� 2020. A aposta consta de relat�rio sobre as perspectivas da economia global divulgado pelo alem�o Deutsche Bank aos jornalistas na tarde desta quarta-feira.

De acordo com as previs�es feitas pelos economistas da casa, o Produto Interno Bruto (PIB) dever� terminar com contra��o de 3,7% em 2015. A recess�o deve continuar em 2016, quando a economia deve diminuir de tamanho em 2,4%. A lenta recupera��o s� vir� a partir de 2017, quando o Pa�s deve crescer modesto 1%. A partir da�, por�m, o Brasil n�o vai colocar o p� no acelerador. O Deutsche aposta que o PIB brasileiro manter� ritmo modesto com expans�o de 1,9% em 2018, 1,7% em 2019 e 1,6% em 2020. Ou seja, at� o fim da d�cada o Brasil ter� crescimento inferior a 2%.



Os analistas explicam o pessimismo com o Brasil pelos problemas de curto prazo. "A demanda externa que deve continuar fraca, baixos pre�os das commodities e investimento deprimido" fazem parte do cen�rio enfrentado pelo Brasil e demais pa�ses da Am�rica Latina, diz o banco alem�o. No caso brasileiro, o problema � potencializado pela "ajuste fiscal desordenado" que est� sendo executado pela equipe econ�mica.

Para piorar o quadro, o Deutsche nota que a instabilidade pol�tica deve continuar servindo como um peso ao atrasar o ajuste fiscal, o que atrapalha a recupera��o da economia. "Foi anunciado um justificado ajuste fiscal e medidas est�o sendo tomadas para restabelecer a credibilidade t�o necess�ria, mas a convic��o e a for�a para apoiar essas pol�ticas da presidente Dilma Rousseff permanecem como grandes pontos de interroga��o", dizem os analistas do Deutsche.

Por isso, o banco alem�o classifica o ajuste fiscal em curso como "ca�tico". "Economias fracas tamb�m tiveram exacerbados os d�ficits do setor p�blico e o melhor exemplo � o ajuste fiscal ca�tico que o Brasil est� tentando adotar desde a reelei��o presidencial no fim de 2014", citam os analistas. Assim, a casa avalia que "a din�mica da divida est� se tornando fr�gil no Brasil".

No documento, os economistas da casa tamb�m atualizam a previs�o para a infla��o no Brasil. Os analistas esperam alta dos pre�os ao consumidor de 9% em 2015 e 8,5% em 2016 - o que mostra que a infla��o deve estourar o limite aceit�vel da meta de infla��o nos dois anos. O �ndice s� desaceleraria para 6,2% em 2017, mesmo assim acima do centro da meta de 4,5%.


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