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Estado de Minas

"N�o me sinto tra�do, mas um pouco decepcionado", diz Levy

Prestes a deixar o Minist�rio da Fazenda, Levy se esquivou de dizer quando deixar� o governo. A expectativa � que novo nome para a Fazenda seja anunciado hoje


postado em 18/12/2015 15:07 / atualizado em 18/12/2015 16:53

Prestes a deixar o governo, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta sexta-feira, 18, n�o se sentir tra�do, mas "um pouco decepcionado". Em caf� da manh� com jornalistas, Levy se esquivou por diversas vezes de responder se e quando deixar� o governo.

N�o confirmou, mas n�o negou, "muito pelo contr�rio". Admitiu, entretanto, que tem conversado com a presidente Dilma Rousseff sobre o assunto e disse que n�o quer constranger ningu�m. "Ningu�m quer causar constrangimento para o governo, n�o seria natural e n�o haveria raz�o", afirmou.

Levy chegou a dizer que, independente do comandante, a Fazenda tem que ter algu�m de perfil t�cnico e arrojado.

O ministro disse que tem bom relacionamento com a presidente, que ela tem bastante conhecimento do andamento da economia, mas "tem estado envolvida em outro processo que n�o tem natureza econ�mica", em refer�ncia ao debate sobre impeachment travado no Congresso. "Isso subtrai a capacidade de tocar uma agenda de mais reformas, mas ela tem sensibilidade", avaliou.

Por muitas vezes, Levy culpou a crise pol�tica pela retra��o econ�mica. O ministro, que tem gosto por palavras dif�ceis, disse que no cen�rio pol�tico brasileiro "h� surpresas hebdomad�rias (semanais)".

Decep��o

Depois de ter assumido como uma esp�cie de �ltima miss�o a aprova��o de medidas provis�rias que aumentam receitas e das pe�as or�ament�rias, a decep��o do ainda ministro � principalmente com o fato de n�o terem sido aprovadas as a��es que ele chama de aumento da justi�a tribut�ria, particularmente as medidas previstas na MP 694, que aumenta o Imposto de Renda que incide nos juros sobre capital pr�prio (JCP) e suspende benef�cios fiscais � inova��o.

"N�o me sinto tra�do, mas um pouco decepcionado. As principais medidas de aumento da justi�a tribut�ria (n�o foram aprovadas). S�o medidas de sinaliza��o positiva para a economia", completou.

Despedida


Apesar de evasivo sobre sua sa�da, a conversa com os jornalistas foi em tom de despedida. Levy usou por diversas vezes os verbos no passado, numa esp�cie de balan�o de sua gest�o, relembrando quest�es como a redu��o dos subs�dios no Programa de Sustenta��o do Investimento, do BNDES. "A maior parte daquilo que eu coloquei como uma primeira rodada de coisas importantes a serem realizadas ao longo do ano, a gente, se n�o conseguiu concluir, encaminhou de uma maneira muito concreta", completou.

Ao final do encontro, o ministro tirou uma foto com os presentes. Disse que queria coloc�-la em seu escrit�rio - ao inv�s de dizer gabinete, que � onde trabalha um ministro de Estado.


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