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Estado de Minas

Dados ruins da ind�stria chinesa elevam d�lar no Brasil

Bovespa tem queda de 2,79% e recua ao patamar de abril de 2009. D�lar dispara 2,18% e fecha cotado acima de R$ 4


postado em 05/01/2016 06:00 / atualizado em 05/01/2016 07:20

Investidor observa painel na Bolsa da China, que encerrou pregão depois de ações despencarem mais de 7%. Queda derrubou papéis de empresas em outras partes do mundo(foto: AFP/Photo/China Out)
Investidor observa painel na Bolsa da China, que encerrou preg�o depois de a��es despencarem mais de 7%. Queda derrubou pap�is de empresas em outras partes do mundo (foto: AFP/Photo/China Out)
Dados indicando a desacelera��o da ind�stria chinesa foram a senha para disparar o nervosismo no mercado financeiro mundial no primeiro dia �til de 2016. A bolsa chinesa suspendeu o preg�o depois de as a��es terem queda de mais de 7%. E o primeiro dia de opera��o da Bolsa de Valores de S�o Paulo (Bovespa) no ano foi marcado pela forte influ�ncia da economia chinesa e pelas preocupa��es com a economia brasileira.  Apesar da tr�gua tempor�ria do caos pol�tico com o recesso do Congresso, com o encerramento antecipado do preg�o em Xangai depois de queda acentuada das a��es, a cota��o do d�lar voltou a disparar e o �ndice Bovespa fechou em queda acompanhando o cen�rio mundial. A moeda norte-americana encerrou o dia acima de R$ 4, maior patamar nos �ltimos tr�s meses.


A moeda norte-americana encerrou 2015 cotada a R$ 3,948. com valoriza��o de 48,49% ao longo do ano. No preg�o de ontem o real voltou a perder valor sob efeito da China. Ao longo do dia, um d�lar chegou a valer R$ 4,069, fechando o dia a R$ 4,03, alta de 2,18%. O c�mbio turismo encerrou o dia a R$ 4,26. O Ibovespa fechou aos 42.141 pontos, recuo de 2,79%. � a menor pontua��o desde abril de 2009. Das 61 a��es negociadas no �ndice, apenas cinco fecharam no azul. As maiores quedas foram das a��es BB Seguridade ON (-6,41%), Ecorodovias ON (-6,29%) e Energias BR ON (-6,15%). Entre as altas, as a��es ON e PN da Petrobras (1,17% e 2,54%, respectivamente).


As bolsas chinesas de Xangai e Shenzhen interromperam os neg�cios antes do hor�rio normal depois que o �ndice CSI 300, que re�ne as 300 a��es mais l�quidas, ter recuado acima de 7%. O fechamento do mercado logo no primeiro dia do ano inaugurou o sistema que abrevia o preg�o em caso de quedas acentuadas. Mais de 1,2 mil a��es das bolsas ultrapassaram o limite di�rio de desvaloriza��o de 10%. O vi�s negativo foi motivado por pesquisas mostrarem que o �ndice do setor industrial chin�s recuou em dezembro. A pesquisa da Caixin Media e da Markit indicou que o �ndice de gerentes de compras (PMI, na sigla em ingl�s) do setor industrial da China recuou para 48,2 em dezembro, de 48,6 em novembro.Trata-se do d�cimo m�s seguido de leitura abaixo da marca que indica contra��o da atividade. O setor industrial chin�s luta contra a fraca demanda no pa�s, indicando que a segunda maior economia do mundo vai iniciar 2016 mais fraca do que o esperado.


Al�m da queda das a��es, o Banco do Povo da China, equivalente ao Banco Central do Brasil, estabeleceu novo patamar de cota��o do yuan. A nova taxa de paridade foi para 6,503 por d�lar. � o menor n�vel de cota��o desde 2011. No �ltimo dia do ano passado, o yuan era cotado a 6,493, ontem fechou a 6,519 por d�lar. O recuo das bolsas chinesas varreu o globo. As bolsas europeias terminaram com perdas de -1,54% (Portugal, a menor) a -4,28% (DAX, a maior). A Bolsa de T�quio encerrou o preg�o com queda de 3,06%. Em Madri, o Ibex35 fechou em queda de 2,42%. A Bolsa de Frankfurt fechou ontem em queda de 4,28%.Nos EUA, as bolsas trabalharam em queda superior a 2% praticamente o dia todo. O petr�leo, que pela manh� subia por causa do conflito entre Ar�bia Saudita e Ir�, passou a cair � tarde com o aumento dos estoques no centro de distribui��o em Cushing.

Efeito no Brasil Com forte participa��o da China nas exporta��es brasileiras, o economista-chefe da Federa��o das Ind�strias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) Guilherme Le�o considera que qualquer sinaliza��o de desacelera��o maior do gigante asi�tico impacta na economia brasileira. No caso da soja, por exemplo, 46,8% tem como destino a China. Al�m do efeito de ontem atrelado ao fechamento antecipado das bolsas chinesas, a expectativa � de forte volatilidade no mercado financeiro brasileiro no primeiro semestre. “A [Bovespa] opera baseada em expectativa. Enquanto n�o tiver clareza no quadro pol�tico e conflitos na pol�tica macroecon�mica do governo, o mercado financeiro vai continuar sofrendo fortes oscila��es, o que derruba as expectativas para o pa�s”, diz Le�o.

Perda de valor
No ano passado, as bolsas de valores da Am�rica Latina tiveram queda de 31,5% no valor de mercado em rela��o ao ano anterior. No per�odo, a soma das empresas de capital aberto passou de US$ 1,869 trilh�o para US$ 1,28 trilh�o, segundo pesquisa feita pela Economatica. A mais afetada foi a bolsa colombiana, com recuo de 42,5%. No Brasil, a queda foi de 41,9%. O corte no valor de mercado foi de US$ 333,7 milh�es, tendo passado de US$ 797,5 milh�es em 2014 para US$ 463,7 milh�es em 2015. Ao todo, 15 companhias fecharam capital nos �ltimos 12 meses no pa�s. (Com ag�ncias)


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