Um dia depois de disparar, a moeda norte-americana caiu e voltou a fechar abaixo de R$ 4. O d�lar comercial encerrou esta ter�a-feira vendido a R$ 3,993, com queda de R$ 0,041 (-1,01%). A bolsa de valores interrompeu uma sequ�ncia de quatro quedas e fechou com pequena alta.
O d�lar comercial chegou a abrir em alta. Na m�xima do dia, por volta das 9h10, chegou a ser vendido acima de R$ 4,05. A cota��o, no entanto, caiu nas horas seguintes. Por volta das 13h30, a moeda voltou a subir, mas por poucos minutos. A divisa retomou a queda at� fechar abaixo de R$ 4.
Na bolsa, o dia foi de recupera��o. O �ndice Ibovespa, da Bolsa de Valores de S�o Paulo, encerrou o dia em 42.335 pontos, com alta de 0,46%. Mesmo assim, o indicador n�o conseguiu repor a perda das quatro �ltimas sess�es. Em 23 de dezembro, antes de iniciar a sequ�ncia de quedas, o Ibovespa estava acima de 44 mil pontos.
Ontem, o d�lar ultrapassou R$ 4 e a bolsa fechou no menor n�vel em sete anos em meio a preocupa��es com a economia chinesa. Ap�s a divulga��o da informa��o sobre a queda da produ��o industrial na China pelo d�cimo m�s consecutivo, em dezembro, a Bolsa de Valores do pa�s despencou. A Bolsa de Xangai, principal mercado acion�rio da China, caiu 7% ontem. Hoje, o �ndice Shanghai Composite chegou a abrir em queda de 5%, mas recuperou-se at� encerrar o dia com pequeno recuo de 0,26%.
A desacelera��o da China tem fortes efeitos sobre pa�ses exportadores de commodities (bens prim�rios com cota��o internacional), como o Brasil. Isso porque a segunda maior economia do planeta � grande consumidora de mat�rias-primas como ferro e petr�leo e de produtos agr�colas como soja. A diminui��o do crescimento da economia chinesa se reflete em redu��o de pre�os das commodities. Com exporta��es mais baratas, menos d�lares entram no pa�s, empurrando para cima a cota��o da moeda norte-americana.