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Estado de Minas

Para F�rum de Davos, corrup��o e crise pol�tica 'travam' o Brasil

Numa pesquisa com 13 mil empres�rios, 60% deles indicaram o "fracasso da governabilidade" como o maior risco para se fazer neg�cios no Brasil hoje


postado em 15/01/2016 09:19 / atualizado em 15/01/2016 09:35

Genebra, 15 - O maior obst�culo para se fazer neg�cios no Brasil em 2016 � o fracasso da governabilidade do pa�s. O alerta � do F�rum Econ�mico Mundial que, no dia 20, inicia seu evento anual na esta��o de esqui de Davos, na Su��a. Num informe publicado nessa quinta, sobre os maiores riscos globais para o ano, a entidade apontou para a crise pol�tica brasileira e a corrup��o.

Numa pesquisa realizada com 13 mil empres�rios, 60% deles indicaram o "fracasso da governabilidade" como o maior risco para se fazer neg�cios no Brasil hoje. A taxa supera aqueles que consideram a falta de �gua ou de infraestrutura como os maiores problemas.

No restante do mundo, por�m, a quest�o da fal�ncia da administra��o p�blica aparece apenas como o quarto maior risco e � apontado como problema para apenas 27% dos 13 mil entrevistados. Os maiores riscos globais, segundo Davos, seriam a imigra��o e mudan�as clim�ticas em 2016.

"Fracasso na governan�a nacional � uma preocupa��o proeminente na Am�rica Latina, especialmente na Am�rica do Sul, onde a corrup��o e a falta de confian�a no funcionamento das institui��es est�o cada vez mais criando dificuldades para se administrar um neg�cio", alertou.


O risco, segundo explica a pesquisa, se refere � "incapacidade de governar uma na��o, o que � a causa ou resultado de fatores como um fraco estado de direito, corrup��o, com�rcio ilegal, crime organizado, impunidade e impasse pol�tico".

Na avalia��o do f�rum, o "fracasso na governan�a mina a competitividade dos pa�ses, a cria��o de empregos e o desenvolvimento econ�mico".

Davos tamb�m aponta que empresas s�o obrigadas a lidar com riscos adicionais ao operar em pa�ses com uma administra��o fraca: um ambiente imprevis�vel e seguir padr�es, quando o pr�prio governo n�o segue os seus.

Infraestrutura

Outro obst�culo brasileiro e latino-americano � a situa��o da infraestrutura, considerada ainda como inadequada. Para Davos, novos investimentos no setor poderiam "estimular a economia e fortalecer a resist�ncia da regi�o a riscos globais".

Por fim, a queda nos pre�os de commodities tamb�m se apresenta como um risco numa regi�o que tem suas exporta��es baseadas em min�rios, petr�leo ou produtos agr�colas.

"Pre�os baixos das commodities refor�am os desafios existentes, como a elevada d�vida p�blica e crescimento econ�mico baixo", indicou. "Isso est� associado a um aumento d um risco de uma crise fiscal."

Ao jornal O Estado de S.Paulo, a economista-chefe de Davos, Jennifer Blanke, alertou que o Brasil desperdi�ou sua chance de fazer reformas enquanto existia um boom nos pre�os de commodities. "Agora, ser� muito mais dif�cil", disse.

A presidente Dilma Rousseff era uma das figuras mais aguardadas no f�rum neste ano, j� que parte dos 2,5 mil empres�rios esperava ouvir da brasileira o que ela pretende fazer para restabelecer a confian�a em seu governo. Mas ela acabou cancelando sua viagem e o Brasil, neste ano, desembarca com uma delega��o pequena.

O governo ser� representado pelo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, pelo ministro de Minas e Energia, Eduarda Braga, e pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.

Mais de 50 chefe de governo ou Estado estar�o neste ano na "Montanha Encantada" de Davos, entre eles o argentino Mauricio Macri, o mexicano Enrique Pena Nieto, o colombiano Juan Manuel Santos, mas tamb�m Alexis Tsipras (Gr�cia), David Cameron (Reino Unido), Joe Biden (Estados Unidos) e o canadense Justin Trudeau. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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